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Jovem é morto com facada no peito por ex-companheiro da mãe

Agressor conseguiu fugir, mas antes ainda ligou para a mulher e confessou o crime


Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Gustavo da Silva Justino Silles, de 18 anos, foi morto com uma facada no peito dada pelo ex-companheiro da mãe em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu durante uma discussão na última sexta-feira (25), no bairro Califórnia, e está sendo investigado pela Polícia Civil.

Segundo Flávia Justino, mãe da vítima, os atritos entre Gustavo e o suspeito começaram depois que ela decidiu morar temporariamente na casa do ex-companheiro, levando consigo o filho mais velho, de 20 anos, que é autista. A mudança foi motivada pelas constantes brigas entre os dois filhos.


"Conheço ele há cinco anos. A relação virou amizade. Ele participava das festas da família, passava Natal com a gente. Quando pedi para ficar na casa dele até conseguir desocupar uma casa minha, que está alugada, ele disse que estava de portas abertas. O Gustavo ia lá, a relação era ótima", contou Flávia.

Uma semana antes do crime, Gustavo pulou o muro da casa de madrugada para dormir com a mãe e o irmão. No dia seguinte, familiares do suspeito teriam repreendido o jovem. A situação gerou um desentendimento e o suspeito chegou a ameaçar Flávia: "Seu filho é muito abusado. Se ele entrar no meu caminho, eu furo ele".


Preocupada, Flávia decidiu deixar o imóvel e ir morar com Gustavo, deixando o filho mais velho com a avó. No momento da mudança, uma nova discussão se iniciou. Ela saiu para pedir ajuda à polícia, mas ao retornar, encontrou o filho morto.


"Meu filho mais velho depois me contou que quando eu sai, ele [suspeito] entrou no quarto e botou a faca atrás das costas. Eles começaram a discutir de novo e o Gustavo levantou, quando ele fez isso, o cara pegou a faca e mandou ele sair. Quando chegou no portão, ele deu a facada no peito do Gustavo", relata, emocionada.

O jovem caiu morto no meio da rua e o suspeito fugiu. Antes disso, a mãe da vítima conta que o outro filho viu ele limpar a faca usada no crime e jogar no quintal do vizinho. Pouco depois, ele ainda ligou para Flávia usando o telefone de uma pessoa na rua.


"Ele disse: 'Flávia, eu esfaqueei seu filho. Ele está lá na rua caído, não sei se está morto não'. Eu vim correndo, quando cheguei, meu filho estava estirado no meio da avenida, morto'", disse.


Flávia afirma que, além do assassinato, o relógio e uma dedeira de ouro de Gustavo foram levados. A Polícia Militar foi acionada e isolou a área para a perícia. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga a morte.



*Com informações O Dia

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