Israel disparou contra libaneses que retornavam para casa após cessar-fogo, diz agência oficial do Líbano
A Agência Nacional de Notícias (ANM) do Líbano, disse nesta quinta-feira (28) que duas pessoas ficaram feridas na aldeia de Markaba “devido ao ataque inimigo” de Israel a uma praça na aldeia após o acordo de cessar-fogo que teve início na quarta-feira (27).
Dezenas de milhares de libaneses deslocados pelos bombardeios de Israel iniciaram, na quarta, o retorno para suas casas, graças a um cessar-fogo estabelecido na terça (26) após dois meses de ataques israelenses ao território.
A NNA relatou bombardeios de artilharia israelense em vários vilarejos fronteiriços, dizendo que o exército israelense atacou “a praça Taybeh, a cidade de Khiam e a planície de Marjayoun com projéteis de artilharia”. Segundo a agência, dois jornalistas foram feridos por fogo israelense na quarta-feira, enquanto faziam uma reportagem em uma cidade da fronteira.
Hassan Fadlallah, membro do Hezbollah no parlamento libanês, afirmou nesta quinta (28) que Israel violou o acordo de cessar-fogo ao abrir fogo contra civis que retornavam para suas aldeias ao longo da fronteira sul do Líbano com Israel.
“O inimigo israelense está atacando aqueles que retornam aos vilarejos da fronteira”, disse Fadlallah aos repórteres após uma sessão do parlamento. “Hoje, Israel está cometendo violações, inclusive dessa forma”, acrescentou.
O exército israelense disse em um comunicado que “na última hora, vários suspeitos foram identificados chegando com veículos a várias áreas no sul do Líbano, violando as condições do cessar-fogo”.
O exército “abriu fogo contra eles”, disse o comunicado, acrescentando que os militares israelenses “permanecem no sul do Líbano e irão reforçar ativamente as violações do acordo de cessar-fogo”. O porta-voz do exército israelense, Avichay Adraee, repetiu no X, na quinta-feira (28), um aviso aos residentes libaneses para que não retornem às áreas adjacentes à fronteira, listando uma série de vilarejos e cidades ao longo da fronteira.
*Com informações Brasil de Fato
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