Indiciamento de Valdemar põe PL no epicentro do golpe
Por Helcio Albano
A banda podre militar já caiu da árvore envenenada do golpismo. Eis que agora a banda política - tão fedorenta quanto - se vê na berlinda com o indiciamento de Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
Ao ser incluído no rolo após investigação criteriosa da Polícia Federal - o máximo cuidado ocorreu por razões óbvias -, Valdemar compromete todo o partido, que pode até vir a ter o registro cassado, como já ocorreu na Europa com organizações de extrema direita de matizes nazifascistas.
Não é bem surpresa o indiciamento do dono do PL. Logo após as eleições que deu a vitória a Lula, Valdemar teve que pagar R$ 22,9 milhões de multa ao TSE por litigância de má-fé após o partido pedir a anulação de votos do segundo turno da disputa presidencial.
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Tudo alinhado à estratégia golpista, como se vê no relatório da PF entregue ao STF e ao procurador-geral Paulo Gonet, que não tem outra alternativa senão apresentar denúncia formal contra Valdemar e mais 36 indiciados, incluindo o coisa ruim, Brega Nato e o filhote de cruz-credo, Augusto Heleno.
E não só. Ficou comprovado que a estrutura do partido foi usada diretamente na trama golpista, inclusive o seu fundo partidário, que bancou o acampamento celerado na frente de um quartel de Brasília em pelo menos R$ 100 mil, segundo delação do enrolado Mauro Cid.
Não será difícil estender as responsabilidades aos diretórios estaduais e municipais do partido como um castelo de cartas que desaba em sua farsa democrática. A punição deve ser ampla, geral e irrestrita.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.