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Impressões sobre as eleições em São Gonçalo

Por Helcio Albano


As eleições acabaram. Com vitória acachapante de capitão Nelson (PL) em cima dos adversários. E, como reflexo disso, uma nova composição na Câmara com a menor taxa de renovação dos últimos 30 anos.


Se historicamente a taxa variava entre 50% e até 70% de renovação, este ano apenas 33% das 27 cadeiras terão novos nomes. A grande maioria deles já da base do governo.


Apenas 3 candidatos venceram com votos da oposição: Juliano Freitas (PT), Isaac Ricalde (PCdoB) e Dejorge (PDT) que, segundo corre nos bastidores, já negocia a entrada na base de apoio do capitão. Isso faz com que as projeções de encolhimento progressista na Câmara se confirmem. E não se sabe qual tamanho e profundidade das trincheiras de oposição Juliano e Isaac vão construir na casa legislativa.


Pelo o que se ouve à sorrelfa, e pelas movimentações que estão sendo feitas, a eleição pra Câmara foi marcada pelo abuso de poder econômico. A boca de urna correu solta com dinheiro grosso.


Alguns candidatos, montados na grana, concorreram com status de majoritária. Isso chamou a atenção do Ministério Público Eleitoral (MPE), que deve apresentar ainda esse mês denúncia ao TRE.


E pra quem queria saber o real tamanho da esquerda e do progressismo em SG, toma: 13,73% do eleitorado. Que vem a ser o somatório dos 63.025 votos da rapaziada canhota que disputou a eleição contra forças que se orgulharam em se declarar de direita e conservadora na campanha.


Em São Gonçalo, o fisiologismo abraçou a ideologia e vice-versa.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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