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Hospital Alberto Torres registra 28% de aumento a vítimas de acidente de motos

Heat em São Gonçalo, é referência em trauma e atendeu em média 10 pacientes por dia


Cirrugia a vítima de acidente de moto no Hospital estadual Alberto Torre — Foto: Divulgação
Cirrugia a vítima de acidente de moto no Hospital estadual Alberto Torre — Foto: Divulgação



O Hospital estadual Alberto Torres (Heat), unidade referência de trauma no Rio, registrou em 2023 um aumento de 28% das vítimas de acidentes de moto. Os 3.688 atendimentos do ano passado são, em média, 10 pacientes atendidos por dia. Somente entre o Natal e o Réveillon foram 138 acidentes envolvendo moto.


Os profissionais também perceberam um crescimento na quantidade de adolescentes envolvidos nestes acidentes. Segundo os socorristas, pelo menos 40% dos atendidos eram menores de idade e que estavam pilotando a moto — o que é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


O atendimento a essas vítimas é complexo. Após o acionamento pelo socorro, geralmente por telefone, uma equipe do Centro de Trauma se prepara para prestar a assistência aos envolvidos. No hospital, a vítima passa pelo protocolo chamado "ABC do trauma" sendo examinada por diversos profissionais simultaneamente.



No Heat, o espaço para atender essas vítimas ainda possui um tomógrafo exclusivo para agilizar no diagnóstico das lesões. Se necessário for, também há salas e equipes cirúrgicas de prontidão e salas reservadas para o trauma. Marcelo Pessoa, coordenador do Centro de Trauma, conta que vítimas de acidentes de moto podem ficar internados de três a quatro meses devido a complexidade das lesões.


— Esses acidentes representam 70% dos nossos atendimentos. São acidentes muito graves, demandam muitos recursos, muitas cirurgias, o envolvimento de praticamente todos os especialistas, bolsas de sangue entre outros. Mortes poderiam ser evitadas com campanhas de conscientização e fiscalização sobre motos. São pacientes jovens, em sua fase de vida mais produtiva, isso causa um transtorno social muito importante além de sobrecarregar nossas emergências e hospitais da rede — diz.


Segundo o Detran, o Rio tem 1,2 milhão de motos licenciadas — um milhão a mais que 20 anos atrás. O órgão lembra que o uso capacete é obrigatório e ajuda a salvar vidas. Para evitar acidentes, a recomendação é andar sempre com a viseira abaixada ou óculos de proteção, usar roupas claras para ser visto com mais facilidade pelos outros motoristas, e jamais utilizar o celular enquanto pilota.



Veja outras dicas:


  • Oriente o passageiro a movimentar-se como você. Em curvas, por exemplo, se você inclinar o corpo para a direita, ele deverá fazer o mesmo, visando ao equilíbrio da motocicleta e à segurança de ambos.

  • Nunca pilote com sono ou cansado, nem sob efeito de álcool ou de outras substâncias que possam prejudicar seus reflexos.

  • Circule com o farol aceso, inclusive durante o dia.

  • Trafegue pelo lado direito da via e não divida a mesma faixa com outros veículos.

  • Ao trafegar pelo corredor, reduza a velocidade. Adote um compromisso com a vida.

  • Preste atenção nas condições da pista (areia, óleo, água, buracos, etc).

  • Fazer ziguezague é imprudência, além de cometer infração de trânsito aumenta o risco de acidentes.

  • Mantenha as duas mãos no guidom

*Com informações Extra


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