Grupo pró-Palestina reivindica ataque hacker ao X de Elon Musk
O ataque foi atribuído ao grupo hacker Dark Storm Team, que voltou à ativa após um período de inatividade

A plataforma X (antigo Twitter) sofreu um “massivo ataque cibernético” nesta segunda-feira, 10, como foi confirmado por Elon Musk.
O incidente gerou instabilidade no serviço, principalmente na versão para iOS, e afetou usuários de diversas regiões. Cerca de 40 minutos depois, a rede social começou a apresentar sinais de recuperação.
Relatórios do DownDetector, um serviço online que monitora e exibe em tempo real relatórios sobre falhas e indisponibilidades de sites, aplicativos e serviços digitais, indicam uma queda no número de reclamações, mas a navegação ainda permanece lenta para muitos usuários.
O ataque foi atribuído ao grupo hacker Dark Storm Team, que voltou à ativa após um período de inatividade. Conhecido por suas ações pró-Palestina, o grupo tem como alvos principais entidades ocidentais, incluindo organizações nos Estados Unidos, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos e Israel.
Nos últimos 30 dias, o Dark Storm Team realizou ataques contra infraestruturas críticas, como o Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX), o Porto de Haifa, em Israel, e o Ministério da Defesa dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo a Check Point Research (CPR), que monitora ameaças digitais, o grupo tem ampliado suas investidas para desestabilizar plataformas de comunicação global, como o ataque ao X, destacando a vulnerabilidade das redes sociais diante de ações coordenadas de hackers.
A CPR também alertou que, apenas em fevereiro, organizações nos EUA enfrentaram, em média, 1.323 ataques cibernéticos por semana, com o setor de Mídia e Entretenimento entre os mais visados.
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