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Governo tem que intensificar informação sobre alimento caro

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Por Helcio Albano

Cartaz em mercearia no Porto Novo, São Gonçalo/RJ - Foto: Helcio Albano
Cartaz em mercearia no Porto Novo, São Gonçalo/RJ - Foto: Helcio Albano

Esta semana fui ao mercado comprar café. Melitta Extraforte, meu preferido: R$ 41 no Supermarket Porto Velho. A última vez que comprei, nem faz um mês, tava R$ 32. Há pouco mais de um ano comprava a caixa e 500g a R$ 17. Os preços de café e ovo, principalmente, dispararam.


A percepção geral é de que a escalada de preços não tem limite. Ou melhor, tem sim: o inferno é o limite. Pra gente, apreciadores de cafeína e albumina, e também - sobretudo - pro governo Lula, que já amarga impopularidade e reprovação desde o episódio da falsa taxação do Pix.


Você, leitor desta Coluninha, é bem informado e sabe os motivos da explosão de preços do café e do ovo, símbolos da alta inflação dos alimentos, iniciada em 2020, sem jamais voltar aos índices pré-pandemia. Muito devido ao fim criminoso da política dos estoques reguladores de alimentos da Conab promovida pelo governo do denunciado Bolsonaro.


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A produção de café, além de sofrer os efeitos do clima quente, sofre, também, forte demanda de um novo mercado, o chinês, com seus mais de 1 bilhão de habitantes. E a lei do mercado é cruel: quem paga mais, leva. E é isso que os produtores e intermediadores estão fazendo, vendendo pra China. E o povo aqui no Brasil que lute.


A mesma coisa acontece com o ovo, que passou a suprir o mercado dos EUA, vítima de uma grave crise de abastecimento ocasionada pela gripe aviária.


Os dois casos trazem ao Brasil insegurança alimentar. E isso é inaceitável. O governo está atento e agindo zerando impostos e refazendo os estoques.


Mas precisa se comunicar melhor com o povão.


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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