Governistas esmagam oposição na Câmara
Por Helcio Albano
Vimos nos últimos dias, na Câmara, duas coisas muito patentes pra quem acompanha o mundo da política em São Gonçalo: a face límpida, cristalina e essencial do governo Nelson-barra-Altineu e o início do que promete ser em 2024 a eleição mais fratricida da história na cidade.
Nesta quarta (21) o governo finalizou uma reforma administrativa geral e irrestrita que nem a dupla bozo-guedes conseguiu fazer, revogando o estatuto dos servidores e colocando um mostrengo no lugar que, na prática, extermina todas as vantagens (não privilégios) do funcionalismo público.
O golpe de misericórdia à ideia do serviço público será dado pelos vereadores em sessão extraordinária ainda este ano que deve aprovar o plano de carreira dos guardas municipais, os maiores e mais efusivos cabos eleitorais do capitão em 2020.
Na semana passada, na eleição que reelegeu a Mesa Diretora com Lecinho (MDB) à frente como presidente, o monólito governista de 24 dos 27 parlamentares esmagou a oposição, arrancando dela todas as comissões, mandando às favas o regimento interno e o sistema de contrapesos baseado na proporcionalidade de representação partidária.
Nessa, a maior prejudicada foi a vereadora Priscilla Canedo (PT), que "perdeu" a comissão da Mulher por ela criada e presidida para o onipresente Bruno Porto (Cida). A essa altura, todas as pragas foram rogadas pela nobre edil ao diretório do seu partido que não reivindicou o mandato do vereador expulso Pablo da Água...
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.