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Gordo retorna à Câmara e avisa: 'Não vão botar esparadrapo na minha boca'

Vereador retorna à Câmara no lugar de Armando Marins (Podemos), que teve mandato cassado


Por Rodrigo Melo

Gordo, no centro, vai deixar a disputa de 2024 mais emocionante/Foto: Reprodução TV Câmara
Gordo, no centro, vai deixar a disputa de 2024 mais emocionante/Foto: Reprodução TV Câmara


Ele está de volta. Um dos políticos mais polêmicos, controversos e folclóricos de São Gonçalo, retornou à Câmara de Vereadores em sessão extraordinária realizada nesta quarta (27), que aprovou mensagem do prefeito capitão Nelson (PL) de um aporte extra de R$ 11 milhões aos cofres do município via repasses do governo federal, que não estavam previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024.


Mesmo sendo antirregimental em sessões extraordinárias, Eduardo Gordo (União Brasil), um tanto quanto abatido, não perdeu a oportunidade e pediu um "pela ordem" para subir à tribuna e saudar os colegas, dizer que é "mais um soldado nesse batalhão" (Câmara), reafirmar que foi "injustiçado" no episódio da cassação do seu diploma em 2020, e dar alguns recados, vindo de quem já viu "de tudo" na casa legislativa.



O parlamentar de 61 anos, considerado pela classe política local uma espécie de oráculo por raramente errar um resultado eleitoral, aproveitou para enaltecer o prefeito, cometendo, porém, uma gafe (ou ato falho?) ao se referir à força do grupo político do capitão citando nominalmente o deputado federal Dimas Gadelha (PT), adversário do atual governo e pré-candidato à prefeitura.


O partido do Gordo, o União Brasil, compõe a base do governo Lula no Congresso Nacional.


Ao encerrar a fala que antecedeu a votação, Gordo, bem ao seu estilo, reafirmou ser "mais um" na Câmara e que vai ajudar o governo e os colegas, mas avisou que não quer saber de censura:


"Para quem conhece Eduardo Gordo: não vão botar esparadrapo na minha boca. Se eu tiver que falar, eu tenho que falar".


Eduardo Gordo foi eleito vereador a primeira vez em 2000 e alçado a presidência da Câmara de 2009 a 2016. Em 2020 venceu as eleições pelo DEM mas teve o diploma cassado pelo TRE por abuso de poder econômico, decisão agora revertida.


No dia 14/12 o TRE decidiu no pela cassação definitiva do diploma do vereador Dr. Armando Marins (Podemos) e de todos os suplentes que concorreram nas eleições de 2020 pelo PSC por fraude na cota de gênero com candidaturas femininas "laranjas".


No lugar de Marins assumiu Eduardo Gordo, que tomou posse na última segunda-feira (18).


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