Gonçalenses têm oportunidade de rever erro histórico
Por Helcio Albano
Quis o destino que o grupo político montado por Altineu Côrtes (PL), tendo capitão Nelson como prefeito, redesenhasse São Gonçalo. Se não bastasse a explosão de recursos à disposição pra fazer intervenções urbanísticas e estruturais definitivas na cidade, eis que novamente a sorte lhe sorri, com a queda da famigerada lei 425/12, que possibilitou a criação do Consórcio São Gonçalo de transporte coletivo.
O STF teve decisão final declarando o monstrengo, criado no apagar do governo Aparecida, inconstitucional. E, assim, cai no colo da turma que comanda a prefeitura, as prerrogativas de criação de um novo modelo de concessão do transporte público dessa desintegrada cidade. Onde quem é do Rio do Ouro ou do Anaia, tem grandes chances de não conhecer, namorar ou casar com alguém do Porto Velho.
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E o que o governo pensa em fazer com esse ativo, que talvez seja o mais valioso de São Gonçalo? Dividir com a população a construção de um projeto democrático e abrangente que realmente atenda nossas demandas de mobilidade e transporte? Pelo visto, não.
Soubemos ontem (18) que tal projeto está prontinho e já foi enviado à Câmara pra dar sinal verde ao Executivo iniciar o processo licitatório.
O resultado eleitoral não significa dar cheque em branco ao governo pra nada. A sociedade civil e os movimentos sociais devem tomar para si a responsabilidade no processo e não repetir os erros de omissão do passado que nos levou ao Consórcio São Gonçalo.
Tarifa Zero, integração, novas linhas, tudo isso tem que ser discutido por nós.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.