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Glória é o bairro do Rio com mais atos de vandalismo em monumentos históricos

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Moradores relatam que o vandalismo constante desfaz rapidamente o trabalho realizado pela Secretaria de Conservação



Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Moradores da Glória, na Zona Sul do Rio, estão cada vez mais insatisfeitos com a situação dos monumentos públicos e históricos do bairro. Apesar dos esforços da Secretaria de Conservação em realizar os reparos necessários, os moradores relatam que o vandalismo constante desfaz rapidamente o trabalho realizado.



A CBN percorreu a região na manhã desta sexta-feira (12), conversando com residentes e frequentadores, e confirmou que o problema é realmente grave, ao ponto de muitos considerarem deixar o bairro.



Nem mesmo a cabine da Guarda Municipal, na Praça Paris, resistiu aos constantes atos de vandalismo. O seu Rudimar, morador do bairro, relatou que a cabine foi depredada aos poucos e que, atualmente, só resta a base de concreto, pois até o vaso sanitário foi retirado.




Outros moradores da região, como o seu Spartacus, a Dona Maria e o André, relatam diversos problemas enfrentados diariamente. Até os feirantes da tradicional Feira da Glória, contribuem para a falta de conservação de itens históricos, como o guarda-corpo da antiga orla.



O vandalismo constante pode ser visto no Chafariz da Glória, uma construção do século XVIII. Em setembro de 2023, a CEDAE, responsável pela manutenção do chafariz, restaurou o monumento após ele ter sido vandalizado e pichado. Os moradores se mobilizaram, buscando ajuda da CEDAE e da prefeitura para a recuperação desse importante patrimônio histórico. A empresa pública limpou as pichações, mas manhã desta sexta-feira, menos de um ano depois da intervenção, já foram encontradas novas pichações no monumento, que não funciona mais e foi construído em 1772 durante o vicerreinado do Marquês do Lavradio.


Em nota, a Secretaria Municipal de Conservação informou que o contrato de manutenção de monumentos e chafarizes é de cerca de R$ 2 milhões por ano e, além da remoção de pichações, inclui pequenos reparos, pintura, limpeza e recolocação de pequenas peças, entre outros serviços. Atualmente, cerca de 40% desse valor, em torno de R$ 800 mil, são usados para repor ou restaurar monumentos e pequenas peças que sofreram vandalismo.


*Com informações CBN Rio


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