Fumei, mas não traguei; ou a frieira que não nos larga
Por Helcio Albano
Bolsonaro é uma frieira. Só quem teve frieira sabe do que tô falando. Quem é acometido pelo fungo dessa desgraça sofria (sofre ainda?) pra se ver livre da coceira lancinante que logo vira um ferida pútrida e mal cheirosa entre os dedos. O coisa ruim é isso. Uma frieira.
O excrementíssimo da república agora emula o Clinton: "fumei, mas não traguei". Ou tenta nos fazer acreditar que o desejo em si não o torna adúltero. Essas alegorias que usa pra tirar o corpo fora do atentado ao Estado Democrático de Direito que ele e sua turma executaram contra o Brasil e os brasileiros.
Sim, "executaram", segundo a lei de segurança nacional que versa sobre golpes que o próprio estrupício sancionou em 2021. A quem interessar: LEI Nº 14.197, DE 1º DE SETEMBRO DE 2021.
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A narrativa criada pelo facínora - só vista em sofisticação mental e linguística na malandragem que habitou o perímetro entre os morros do Estácio e Borel - ignora completamente a lei que ele próprio sancionou, que enxerga nos atos preparatórios os crimes já em execução, coisa vastamente documentada no relatório da Polícia Federal.
Para todos os efeitos, a cada acolhida na revista Oeste, ou entrevista para o UOL, mais o estúpido junta provas contra si mesmo. Causa estranheza que já não esteja em prisão preventiva. Sobretudo quando admitiu se homiziar em alguma Embaixada caso a coisa fique (ainda) mais feia pro lado dele.
Bolsonaro é uma frieira, a ferida aberta.
O bolsonarismo é o fungo que faz coçar e feder quanto mais se coça a ferida.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.