Flávio Bolsonaro banaliza plano contra Lula: 'Pensar em matar não é crime'
Ele alega que o planejamento de um atentado do tipo “simplesmente não é crime” e que é autor de um projeto de lei para responsabilizar os responsáveis por ações do tipo
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a operação da Polícia Federal contra militares que planejaram o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Para ele, pensar em matar alguém “não é crime”.
“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, afirmou o senador por meio do X (ex-Twitter).
Ele alega que o planejamento de um atentado do tipo “simplesmente não é crime” e que é autor de um projeto de lei para responsabilizar os responsáveis por ações do tipo. “Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocrática”, prosseguiu.
Flávio ainda minimizou o plano, dizendo que ele foi criado por um grupo de cinco pessoas. “Eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam?”, prosseguiu o parlamentar.
Ao contrário do que diz o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, a Polícia Federal apontou que o assassinato foi discutido na casa do general Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente, em 12 de novembro de 2022.
Nesta terça (19), a Polícia Federal prendeu o policial federal Wladimir Matos Soares e quatro militares do grupo conhecido como “kid pretos”: Mário Fernandesm, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo.
Via DCM.
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