Família de mulher morta em Caxias afirma que ex-companheiro não aceitava fim da relação
A família da motorista de aplicativo Elaine de Andrade Silva, de 25 anos, morta a tiros dentro de casa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, afirma que o militar da Marinha Jailton Nascimento Silva, de 35, seu ex-companheiro, não aceitava o fim do relacionamento. Uma das hipóteses da investigação indica que a mulher foi morta por ciúme.
Liliam Valim, prima de Elaine, destacou que a parente era uma mulher forte que lutava por seus sonhos. A motorista deixou um filho, fruto da relação com Jailton.
"Ele não aceitava (fim da relação). A Elaine era forte e guerreira. Uma mulher que trabalha como motorista de aplicativo na Baixada Fluminense só poderia ser das boas. Ela deixa como legado a perseverança e a fé que ela tinha. Forte como uma rocha e corajosa, ela ultrapassou preconceitos e deu a volta por cima. Era única e lutou muito pra virar a chave na vida dela. Era merecedora de tudo de mais maravilhoso", disse.
Os corpos de Elaine e de Jailton foram encontrados nesta segunda-feira (6) dentro de uma residência em Duque de Caxias. Segundo informações, ambos teriam discutido antes das mortes. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) e uma hipótese analisada pela especializada indica que o homem matou a ex-companheira por ciúmes.
Em nota, a Marinha do Brasil informou que tomou conhecimento de uma ocorrência policial envolvendo um militar da Força, lamentou e se solidarizou com os familiares de Jailton e Elaine. A corporação afirmou ainda que "presta o apoio necessário à família e acompanha as investigações policiais para a elucidação dos fatos".
O enterro da mulher acontece às 13h desta quarta-feira (8) no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu. O velório está previsto para começar às 11h.
*Com informações O Dia
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