EUA questionam Israel sobre bombardeio em escola em Gaza que matou cerca de 100; Israel diz ter matado 19 terroristas
Um ataque israelense a uma escola na Cidade de Gaza que abrigava refugiados matou mais de 100 palestinos, segundo o governo de Gaza, controlado pelo Hamas. Segundo autoridades de saúde de Gaza, são mais de 90 mortes. Em entrevista à BBC, o diretor do Hospital al-Ahli, para onde muitas das vítimas foram levadas, disse que o ataque matou pelo menos 70 pessoas.
Um ataque israelense a uma escola na Cidade de Gaza que abrigava refugiados matou mais de 100 palestinos, segundo o governo de Gaza, controlado pelo Hamas. Segundo autoridades de saúde de Gaza, são mais de 90 mortes. Em entrevista à BBC, o diretor do Hospital al-Ahli, para onde muitas das vítimas foram levadas, disse que o ataque matou pelo menos 70 pessoas.
O governo americano reforçou em comunicado que "disse repetida e consistentemente que Israel tem que tomar medidas que minimizem mortes de civis", mas que "muitos civis continuam a ser mortos e feridos na guerra em Gaza".
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse neste sábado que o ataque matou pelo menos 19 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica que estavam escondidos no local.
Israel também revelou as identidades dos mortos: são 13 do Hamas, incluindo dois comandantes locais, e 6 membros jihadistas.
Segundo o comunicado, o ataque aos terroristas que operavam de um centro de comando instalado no complexo e planejavam ataques contra Israel e suas forças de segurança foi baseado em "uma investigação dos serviços de inteligência".
Hagari também questionou os números de mortos divulgado por autoridades de Gaza, dizendo que foram utilizadas três armas de precisão no ataque o que "segundo especialistas, não poderia ter causado um dano compatível à quantidade de mortes informadas pelo governo de Gaza".
Ainda de acordo com o exército israelense, antes do ataque "várias medidas foram tomadas para mitigar o risco de dano a civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e informações de inteligência."
Os EUA aproveitaram para reforçar a importância de um acordo de cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
Hagari disse também que, de acordo com "diversas indicações de inteligência", há uma "alta probabilidade" de que um comandante da Jihad Islâmica, Ashraf Juda, estava na escola bombardeada. No entanto, não foi possível confirmar a morte de Juda, segundo o porta-voz da IDF.
*Com informações G1
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