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Estado do Rio confirma caso de sarampo

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

  Em 2024, dos 207 casos suspeitos noticados, 205 foram descartados

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O estado do Rio de Janeiro confirmou um caso de sarampo, em um menino de 6 anos, que mora na cidade de Itaboraí e começou a apresentar sintomas da doença em outubro do ano passado. A possibilidade de surto foi descartada após ações de vigilância e investigação, uma vez que, ao longo de 120 dias, nenhum outro caso foi confirmado no município.

O menino não tinha histórico de viagem, nem de contato com casos suspeitos, e a investigação não conseguiu identificar a fonte da infecção. O protocolo recomendado foi realizado, com isolamento do paciente, vacinação de emergência em todas as pessoas com quem ele teve contato e monitoramento da comunidade para garantir que a doença não foi transmitida a outros.


A criança tinha recebido as duas doses da vacina tríplice viral, que protege contra a doença, mas, segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Flávia Bravo, 2% dos vacinados podem não desenvolver imunidade por características do seu próprio organismo. 


"Por isso, a gente precisa de alta cobertura. Quando se tem a cobertura almejada, que é de pelo menos 95% da população, protege-se indiretamente essas pessoas", diz a a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.


Além disso, existem fatores que podem reduzir a eficácia da vacina, como o transporte ou o armazenamento inadequados. Ainda assim, Flávia enfatiza que o caso demonstra a eficácia da vacinação: "Não houve transmissão para outras pessoas, não houve nenhum caso secundário identificado, o que é sinal de boa cobertura vacinal."

De acordo com a médica, mesmo que a vacina não impeça a infecção, pode evitar que a doença evolua, "dar algum arsenal imunológico, por assim dizer, alguma proteção, para diminuir a presença do vírus no organismo, para que este não invada tanto e cause uma doença grave".


A vacina tríplice viral também protege contra caxumba e rubéola. No calendário básico do Sistema Único de Saúde, a tríplice viral é aplicada em duas doses, aos 12 e aos 15 meses de idade. Crianças mais velhas e adultos que não tenham certeza se foram imunizados também devem receber a vacina, que só é contraindicada para gestantes.


Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação no país está acima da meta de 95% na primeira dose, mas cai para 81,09%, na segunda.



*Com informações Agência Brasil

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