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Empresário morto a tiros por policial civil após discussão é enterrado

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Foto: Reprodução

O assessor parlamentar e empresário Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, de 49 anos, assassinado a tiros por um policial civil na frente de um hotel na Barra da Tijuca, foi enterrado, na tarde desta segunda-feira (20), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste.



Abitan trabalhava com a vereadora Vera Lins (Progressista) e tinha lojas de produtos de cabelo e de brinquedos em Madureira, na Zona Norte. A vítima deixa a mulher e um filho, com quem comemorou recentemente a aprovação em Medicina no vestibular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).


"Muito triste com o ocorrido. Marcelo era um homem de bem, que ajudava a quem precisava. Deixa esposa e um filho adolescente por causa da impaciência que toma conta das pessoas que se acham acima de qualquer situação. Uma pena, Deus conforte sua família", lamentou a parlamentar.


"Sempre atencioso e gentil. Foi ele quem me deu a oportunidade de ter minha primeira parceria com uma loja. E eu nem tinha muitos seguidores. Educado e gente boa. Que Deus o guarde em um bom lugar e conforte toda a família", escreveu uma internauta.

O crime aconteceu na madrugada deste domingo (19) na entrada do Wyndham Rio Barra, na Avenida Lúcio Costa. Segundo testemunhas, a vítima chegou de carro para entrar no estacionamento do hotel. No entanto, a entrada estava bloqueada pelo veículo do policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão. O assessor começou a buzinar para chamar atenção do motorista, que retornou ao seu automóvel e ambos discutiram.


Durante a discussão, Raphael sacou sua arma e atirou mais de uma vez em Marcelo, conforme consta nos depoimentos de testemunhas na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Logo depois, o suspeito fugiu. A especializada pediu a prisão do agente ainda no domingo (19).


"A Polícia Civil reforça que não compactua com quaisquer desvios de conduta, cometimento de crimes ou de abuso de autoridade praticados por seus servidores. A investigação está em andamento e seguirá obedecendo os trâmites da legislação vigente", disse a corporação em nota.



*Com informações O Dia

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