Direita inventou lorota do Pix pra derrubar decisão sobre fintechs

Por Helcio Albano

Foto: Reprodução

Notícia: "Receita Federal tira do radar quem movimenta até R$ 5 mil e beneficia microempreendedores e autônomos". Subtítulo da notícia: "Medida também eleva status de fintechs a instituições financeiras a fim de monitorar possíveis transações com dinheiro ilícito".

Bom, esse é o cerne das medidas - positivas pra trabalhadores e pequenos empresários, e negativa pra criminosos - que a Receita Federal (RF) tomou em Instrução Normativa que poderia passar batido se não fossem a celeuma e a má-fé de gente que só quer confundir e esculhambar o país. Tal medida NÃO TAXA NADA e abrange qualquer forma de transação bancária, INCLUSIVE o Pix.

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Pra gente de bem e ciosa de suas responsabilidades como cidadã, só tem boas notícias. A primeira delas é que pessoas físicas que movimentam pequenos valores de até R$ 5 mil por mês deixam de ser monitoradas pela RF, ficando livres de obrigações tributárias caso caíssem na malha fina. Antes, o monitoramento ocorria a partir de R$ 2 mil. Foi assim, aliás, que o Flávio Bolsonaro foi pego na "rachadinha".

A mesma coisa vale para pessoas jurídicas, que sobe de R$ 6 mil pra R$ 15 mil o teto de monitoramento bancário.

Outra boa notícia pro país: As fintechs (bancos digitais) passam a ser incluídas no rol das instituições financeiras reguladas pelo BACEN. Parece incrível, mas as fintechs não eram monitoradas. Se constituindo em verdadeiros paraísos de sonegadores e criminosos que lavam dinheiro sujo, seja de corrupção ou tráfico de drogas.

Foi essa medida das fintechs que irritou a direita.

O resto é fake news e conversa fiada.

Plus

Repita comigo: a direita não gosta de pobre.

Bônus

A extrema direita além de não gostar quer exterminar o pobre.

Bônus-Track

Se alguém cobrar "taxa" em venda por pix ou cartão, vá embora e compre em outro lugar.

Mas, se não for possível, compra e exija a nota fiscal.

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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.