Dimas Gadelha vai revogar lei que acabou com PCCS de professores de SG
Anúncio foi feito hoje nas redes sociais do deputado federal e candidato à Prefeitura
Às vésperas das eleições em São Gonçalo, já é possível saber as propostas que os candidatos apresentarão durante a campanha aos eleitores da cidade.
O deputado federal Dimas Gadelha (PT), candidato a prefeito pela federação Brasil da Esperança, afirmou, em vídeo publicado nesta quarta (31) em suas redes sociais, que vai revogar a lei que acabou com o Plano de Cargos e Salários (PCCS) dos professores em 2021. Esse anúncio é de altíssimo impacto e de cara alcança mais de 60 mil pessoas entre estudantes e profissionais da Educação da rede municipal.
"Infelizmente em uma canetada covarde, o atual governo jogou toda essa conquista (PCCS) no lixo", disse Dimas, citando os protestos dos trabalhadores contra a decisão do governo Nelson, para, em seguida, arrematar:
"Eu queria aqui hoje assumir o seguinte compromisso: no primeiro dia do meu mandato vou revogar essa lei covarde e trazer de volta todos os benefícios que os professores um dia tiveram", finalizou.
Em 14 de dezembro de 2021 (Aqui e Aqui) os professores do município tiveram o seu festejado PCCS, em vigor há mais de 20 anos, extinto pelo governo Nelson (PL), suprimindo uma série de direitos e benefícios. Os atos do governo do capitão, aliás, foram cruéis com todo o funcionalismo.
Em julho do mesmo ano, o governo também mexeu no regime de previdência dos servidores, aumentando a alíquota de de 11% para 14% do salário, além de aumentar idade e tempo de contribuição para pleitear o direito à aposentadoria.
No ano seguinte, em 2022, o prefeito enviou para Câmara Mensagem apelidada de "pacote de maldades do capitão" que revogou a Lei 050/91 do Estatuto dos Servidores, que de uma vez só acabou com gratificações e, em alguns casos, reduzindo em 75% os salários. Alguns pontos da proposta até hoje estão sub judice por serem inconstitucionais, como o poder de polícia dados pelo Executivo aos funcionários comissionados.
"Os servidores, sozinhos, dão poucos votos. Mas o governo não pode esquecer que são eles que estão na ponta atendendo ao público, esse sim com poder de botar ou tirar um governante", disse um servidor antigo em anonimato que já viu várias vezes sua categoria fazer a diferença numa eleição.
Para bem e para o mal a quem já está no poder.
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