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Desmatamento na Amazônia cai, mas 17 municípios monitorados ainda registram alta


Foto: Divulgação

O ritmo do desmatamento na Amazônia diminuiu 22,3% de agosto de 2023 a julho de 2024 em relação ao mesmo período entre 2022 e 2023, mostra análise do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), divulgada na última semana. Esse é o menor resultado desde 2018. 



No entanto, 17 municípios que integram a lista dos maiores desmatadores da Amazônia seguem na contramão da preservação, segundo o levantamento. No total, são 70 municípios monitorados dentro do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Eles respondem a quase 80% de todo o desmatamento no bioma.


Em algumas dessas localidades, a área de pastagens e plantações já ultrapassa a de floresta nativa. É o caso de Santana do Araguaia, no Pará, que, em 2023, chegou a 60% do território - um total de quase 700 mil hectares - destinado ao uso agropecuário. Desses, pouco mais de 600 mil hectares são pastagens. A soja também avança no município que, em 2013, tinha 7.700 hectares destinados ao plantio do grão. No ano passado, a área saltou para 76 mil hectares. 

Em Rondon do Pará, as lavouras e pastagens ocupam 55% do território. São 36 mil hectares de soja e 412 mil hectares de pastagens. Outros municípios com grandes extensões de pasto e monocultura são Ulianópolis (PA), com 53% da área destinado ao uso agropecuário; e São José do Xingu (MT), com 50% da mata nativa convertida em pastagens e plantações. 


Dos 17 municípios com desmatamento em alta, oito tiveram taxa maior que 25% com relação ao período anterior. São eles: Mucajaí (RR), Itaituba (PA), Trairão (PA), Nova Maringá (MT), Paranatinga (MT), São José do Xingu (MT), Itapiranga (AM) e Novo Aripuanã (AM).  


Outros nove municípios ficaram com a taxa de desmatamento em alta, mas menor do que 25% com relação ao período anterior. São eles: Feijó (AC), Maués (AM), Boca do Acre (AM), Prainha (PA), Cumaru do Norte (PA), Santana do Araguaia (PA), Paragominas (PA), Ulianópolis (PA) e Rondon do Pará (PA).  

*Com informações Brasil de Fato

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