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'Derruba tudo': Operação para demolir condomínio do tráfico segue na Maré



Mais de mil alunos sem aula pelo terceiro dia seguido. No total, são 26 escolas fechadas desde segunda-feira - 24 unidades municipais e duas estaduais.


A operação das polícias Civil e Militar no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, deixa mais de mil alunos sem aula pelo terceiro dia seguido. No total, são 26 escolas fechadas desde segunda-feira - 24 unidades municipais e duas estaduais.


Além das escolas, a clínica da família Jeremias Moras da Silva também suspendeu o funcionamento por segurança.


Essa operação na Maré é feita pelas polícias Civil e Militar, junto com a Secretaria de Ordem Pública, com o objetivo de demolir construções irregulares construídas com o dinheiro do Comando Vermelho nas comunidades Parque União e Nova Holanda.


Nessa terça-feira (20), uma piscina de luxo que ficava na cobertura de um dos prédios foi demolida. Dezoito prédios, com cerca de 115 apartamentos, também já foram derrubados. Até o momento, o prejuízo é de cerca de R$ 30 milhões ao crime organizado.



Essas demolições começaram no último dia 13 e estão sendo feitas manualmente, considerando a altura dos prédios e a dificuldade para acessar algumas unidades. A polícia estima que ao menos 40 construções integrem o condomínio chamado "Novo Horizonte", que tem inclusive duas coberturas luxuosas do tráfico.


As ações no Complexo da Maré revelaram ainda uma estratégia dos criminosos de colocar agora ao menos uma pessoa em cada apartamento para fingir que são moradores e dificultar as demolições. Na primeira fase da operação, cerca de 90% dos prédios estavam vazios.



Questionada sobre as aulas interrompidas há três dias em 24 escolas, a Secretaria Municipal de Educação disse que, para minimizar o impacto, oferece diversas estratégias de apoio pedagógico e reforço escolar. Sobre a previsão de volta às aulas, o município não deu um prazo.


Em relação às duas escolas estaduais fechadas, a Secretaria de Estado de Educação disse que a previsão é que as unidades retomem o funcionamento normal nesta quinta-feira. A Seeduc disse ainda que o conteúdo perdido será reposto para que não haja prejuízo pedagógico para os alunos. A secretaria reforçou que mantém diálogo permanente com as polícias Militar e Civil.


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