Defesa de Castro vai pedir nulidade do indiciamento da PF por não ter tido acesso ao relatório
Com o indiciamento, caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se apresenta uma denúncia, se pede mais diligências à PF ou se arquiva o caso
A defesa do governador do Rio, Cláudio Castro, afirmou que ainda não teve acesso ao relatório final e nem teve conhecimento do pedido de indiciamento. Além disso, a defesa também afirmou que vai entrar com um pedido de nulidade do relatório da PF.
A Polícia Federal concluiu a investigação sobre ele e o indiciou por corrupção passiva e peculato. A PF apura supostos desvios de recursos de programas do governo no período em que ele era vice-governador.
Com o indiciamento, caberá à Procuradoria-Geral da República decidir se apresenta uma denúncia, se pede mais diligências à PF ou se arquiva o caso.
Segundo a defesa de Castro, causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos.
Confira a nota completa:
'A defesa do governador Cláudio Castro está entrando com um pedido de nulidade do relatório da PF que o indicia. Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos.
As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a serem vazados, o que vem sendo contestado junto aos Tribunais Superiores em razão de sua absoluta inconsistência.
O governador confia na Justiça e está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.'
Entenda melhor o caso
O relatório final do caso foi enviado pela PF ao Superior Tribunal de Justiça no início deste mês e está sob sigilo. O ministro Raul Araújo, relator do caso, encaminhou o material para a PGR, que ainda não devolveu o processo para o STJ.
O irmão de consideração de Cláudio Castro, Vinícius Sarciá, também foi indiciado sob acusação desses mesmos delitos.
Segundo as investigações da PF, o governador recebeu aproximadamente R$ 400 mil em pagamentos indevidos entre 2017 e 2019, período em que foi vereador do Rio e vice-governador.
Com o indiciamento, Castro se torna mais um governador do Rio acusado formalmente de corrupção pela Polícia Federal. Seus antecessores no cargo, Wilson Witzel, Luiz Fernando Pezão e Sergio Cabra, também foram acusados de crimes de corrupção.
*Com informações CBN
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