Damares não ultrapassa limites porque não tem limite algum
Por Helcio Albano
Na semana passada a campanha de Jair Bolsonaro (PL) tomou uma invertida narrativa com dois vídeos (reais) em que flagraram o candidato à reeleição numa loja maçônica e afirmando, a um jornalista do New York Times, que comeria numa boa carne humana de um índio yanomami surucucu de Roraima.
O comando de campanha deve ter matutado: "hum, o que fazer pra retomarmos a pauta escatológica das eleições?"
Eureca!
- Põe a Damares dizendo que o presidente desmantelou uma quadrilha da Ilha de Marajó que arrancava dentes de criancinhas para fazerem sexo oral sem morder o pênis dos malfeitores de um esquema internacional de pedofilia!
A ex-ministra da Família do governo Bolsonaro, uma das principais difusoras de fakes news e teses fundamentalistas da extrema direita brasileira, mostrou que o vale tudo bolsonarista para ganhar a eleição presidencial desconhece quaisquer limites morais, além de dar uma bela banana para as leis brasileiras.
A coisa é tão nojenta e grosseira, que não há sequer indício de que a Polícia Federal ou outro ente da Justiça brasileira ou internacional tenha aberto inquérito sobre tal esquema criminoso. Essa mulher precisa ser detida imediatamente. Ela é um perigo para a sociedade e, agora como senadora, também para as instituições.
Esperando aqui os partidos da coligação de Lula, associações da sociedade civil, MP e Polícia Federal se manifestarem. Repito, essa mulher é perigosa e deve ser parada.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.