Coqueluche volta com tudo no Rio em meio a baixa cobertura vacinal
Problema atinge todo tipo de vacinação
Depois de dois anos sem registros, a cidade do Rio voltou a ter casos de coqueluche. Só neste ano, já são 100 casos confirmados na capital. O número é maior do que a soma de todos os registros de 2016 até 2023 - quando 94 casos foram confirmados. Crianças e adolescentes de 10 a 14 anos são 40% dos casos. As informações são da CBN Rio.
Até agora, a cobertura nos postos está abaixo da meta. Mais de 87% do público-alvo foi vacinado. A meta é de pelo menos 95%. Segundo o Ministério da Saúde, todas as Crianças de até 6 anos e 11 meses devem ser vacinadas contra a coqueluche.
A coqueluche começa como um resfriado comum, com sintomas leves como febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca. Aos poucos, a tosse se torna mais intensa e frequente, evoluindo para crises. Os doentes geralmente não têm febre, ou contam com febre baixa, mas em alguns casos, ocorrem vários picos de febre no decorrer do dia.
A vacina que imuniza as crianças contra a coqueluche é a pentavalente, que também protege contra outras doenças, como difteria e tétano. Para os bebês, a recomendação é que sejam administradas três doses — aos dois meses, aos quatro e aos seis meses de idade.
As vacinas estão disponíveis em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados pela cidade, além dos Super Centros de Vacinação de Botafogo e Campo Grande, que funcionam todos os dias, de 8h às 22h.
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