Como é doce meu viver - por Rubenir Pedro Ru
Bom dia, boa tarde, boa noite, sucesso e paz para todos!
Meu carinho especial a todos de São Gonçalo, terra em que fui criado, estudei, casei e criei minhas filhas. Município que aprendi a respeitar. Vim de uma cidade das montanhas, aos dois anos de idade, hoje aos setenta e cinco anos, relembro minha infância, juventude e maturidade, onde minhas atividades, estão gravadas em escritos, filmes, fotos, e, claro, em muitas poesias musicais. Procurei sempre dar voz e a vez ao meu bairro.
Aqui fiz amigos pra sempre, conheço a história da cidade.
A poesia musical dessa semana é "batizada" Como é doce o meu viver. Escrita depois de uma conversa com o amigo da Ilha do Governador, que tem a mesma luta pela democratização dos meios de comunicação, o Jota Boscoli.
Em uma das nossas viagens, observamos as casas no alto das colinas.
A cidade de Nova Friburgo, onde nasci, voltou à minha mente.
Em visita a outro amigo, o Valdecir Alamino, agora na cidade de Niterói, me surpreendi em sua varanda com a imagem da Baía da Guanabara, a do Pão de Açúcar, o Morro do Corcovado e o Cristo brilhando em um céu cheio de estrelas. Os cartões postais não conseguem - por mais que tentem - retratar tanta beleza.
Vi um Rio de Janeiro mágico e cheio de vida.
Em homenagem aos meus amigos que vivem nesse estado, muitas vezes no anonimato, mas que em suas comunidades, seus bairros, suas cidades, e estados fazem a vida ficar mais leve e alegre com suas músicas e trabalhos.
A música é cantada por Valdeci e o arranjo é de outro compositor, o Cícero (do grupo Dr. Silvana), grandes amigos que fazem da vida uma poesia musical.
Como é doce meu viver
Vou falar da nossa casa
Lá no alto da colina
Quem olha daqui de baixo
Com certeza nem imagina!
Quem olha daqui de baixo
Não sabe como é doce o meu viver
Quem olha daqui de baixo
Não sabe como é doce o meu viver!
Lá eu tenho uma família!
Sobe aqui e vem ver
O lampião que me alumia
Tô sem rádio e sem tevê!
Quem olha …
Fogão a lenha na colina
Lá não falta o quê comer
Quem visita nossa cozinha
Chega lá, não quer descer!
Quem olha…
Que cuscuz faz a mainha
O café do meu bem querer
Quando eu pego a violinha
Toca eu. Canta você!
Quem olha…
Rubenir Pedro Ru e Valdecir Alamino (2017)
Arranjo do Cícero (Drª Silvana)
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Rubenir Rocha – Pedro Ru é Poeta Musical e membro do Coletivo ELA – Educação Liberdade para Aprender / Facebook e Instagram: Rubenir Pedro Ru. Programa Clarins do Povo – https://www.facebook.com/rubenir.pedroru