top of page
Foto do escritorJornal Daki

Com desistência do PL, Quaquá caminha para vencer por 'WO' em Maricá; Psol prega voto nulo



Além do petista, apenas duas candidaturas inexpressivas se colocaram para a disputa: a extrema direita do Novo e a extrema esquerda com o PSTU. O vereador Netuno (PL) retirou seu nome


Especial Helcio Albano

Muito barulho por nada. Até pouquíssimo tempo atrás, coisa de semanas, dizia-se que a fortaleza petista em Maricá estava em risco porque o então candidato à reeleição a presidente, Jair Bolsonaro, vencera Lula na cidade em 2022, muito devido à cidadela da direita conservadora fincada em Itaipuaçu.


Que nada. Essa semana o PL do "messias" pediu arrego e retirou a legenda da disputa eleitoral no município. Uma capitulação evidente aos 16 anos vitoriosos das gestões do PT na "Terra do Sol" focadas em políticas públicas de grande alcance e alto impacto na população, como os "vermelhinhos" e a moeda social Mumbuca, entre outras várias ações, todas de enorme apelo popular.



Com a desistência do PL, o caminho fica livre para o retorno de Washington Quaquá à prefeitura depois de duas gestões Horta. Ele vem forte, com uma miscelânea de partidos que inclui sua federação (PT-PCdoB-PV), PDT, PSD os da direita e centro-direita Avante e a Federação PSDB/Cidadania.


"O PT pretende ter o domínio total. Por esse motivo, eu desisti, porque precisamos fazer vereador. Do jeito que estava, uma campanha para prefeito sem investimento, sem recurso e sem apoio politico, a gente corria o risco de perder a prefeitura e a Câmara. Por isso, achamos melhor eleger vereadores e eu puxar voto, para que a gente tenha pluralidade partidária", choramingou o vereador Ricardinho Netuno (PL) em sua rede social, admitindo que a esquerda reina soberana na política local de Maricá.


Na última quarta-feira, 31, Netuno comunicou a sua desistência em disputar a prefeitura pelo PL. Ele vai tentar a reeleição para fortalecer a oposição no legislativo.


Segundo Netuno, o PL pode ainda voltar ao jogo com o deputado estadual Guilherme Delaroli, irmão do prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli. Mas o que se diz nos bastidores é que essa questão está encerrada pelo deputado federal e presidente da legenda no estado, Altineu Côrtes.



Quem mantêm os nomes apenas para fazer figuração na disputa são os candidatos da extrema direita (Novo) e o seu exato oposto de extrema esquerda (PSTU), representados pelo advogado Cláudio Ramos e Luquinhas, respectivamente. Luquinhas, aliás, de 2020 até 2023 fazia parte do governo Horta.


Já o Psol do professor Marcos Costa, que retirou a sua pré-candidatura a prefeito em 16 de julho passado, irá pregar o voto nulo para a prefeitura.


Quaquá, se quiser, nem precisa sair de seu sítio no Espraiado para fazer campanha. Essa eleição será vencida por WO.


Nos siga no BlueSky AQUI.

Entre no nosso grupo de WhatsApp AQUI.

Entre no nosso grupo do Telegram AQUI.


Ajude a fortalecer nosso jornalismo independente contribuindo com a campanha 'Sou Daki e Apoio' de financiamento coletivo do Jornal Daki. Clique AQUI e contribua.





POLÍTICA

KOTIDIANO

CULTURA

TENDÊNCIAS
& DEBATES

telegram cor.png
bottom of page