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Cassação de Flordelis entra na pauta desta semana, diz Lira

Deputada é acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, em 2019

Flordelis: Reprodução Facebook
Flordelis: Reprodução Facebook

De Fórum - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), garantiu nesta segunda-feira (9) que a sessão que decidirá pela cassação ou não da deputada Flordelis (PSD-RJ) está na pauta desta semana e deve ser encerrado até sexta-feira (13).



Flordelis dos Santos de Souza, líder da igreja evangélica que leva seu nome, é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, na residência em que o casal vivia com 55 filhos, entre biológicos e adotados, em junho de 2019, no bairro de Pendotiba, em Niterói.



“Temos uma semana intensa com (a votação da) reforma tributária, com a pauta da cassação ou não da deputada Flordelis (e) com o preparativo de outras matérias importantes – disse Lira esta manhã numa entrevista à Rádio CBN.



A parlamentar, que perderá o mandato e responderá na primeira instância do Judiciário fluminense se receber 257 votos dos 513 totais da casa, continua alegando inocência. Ela já havia pedido um “julgamento digno” aos pares do Legislativo federal quando foi ouvida, ano passado, numa audiência da Comissão de Ética da Câmara que analisava seu caso.



Mesmo que não acreditem em mim e na minha inocência, peço que me permitam um julgamento digno. Eu não matei meu marido, eu não matei ou mandei matar o pastor Anderson do Carmo – clamou Flordelis naquela oportunidade.



O relator do caso, deputado Alexandre Leite (DEM-MG), votou favorável à aplicação da pena máxima à deputada, que é perda do mandato, e explicou a decisão antes de encaminhar o processo ao plenário da Casa.



“O que a gente percebe é que essa versão de pessoa generosa, afetuosa, religiosa, altruísta (de Flordelis), foi descortinada para dar lugar a uma personalidade desvirtuada, perigosa e manipuladora. E, por isso, voto pela perda do mandato da deputada, tendo em vista que a representada tem um modo de vida inclinado para práticas de conduta não condizentes com o que se espera de um representante do povo – argumentou o parlamentar mineiro em seu voto.



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