Caso Pix: Governo vê comunicação como seu calcanhar de aquiles
Por Helcio Albano
O governo perdeu. E sofreu a pior das derrotas ao ficar de joelhos pro Nikole Chupetinha. Talvez tenha sido o fato político mais constrangedor na trajetória de Lula. Mais até que toda a campanha de 1998. Lá, ao menos, serviu pra que o PT desse uma guinada de rumo que o levaria à vitória na eleição seguinte, em 2002.
E agora, será que finalmente o governo aprende com os erros? Vai admitir que eles existem, sobretudo na sua comunicação?
Hoje a Folha de S. Paulo traz o que todo mundo já sabia. A derrota dessa magnitude pra oposição só ocorreu após "uma sucessão de erros" já admitidos no entorno do presidente "dentro e fora do Palácio do Planalto" e, principalmente, pelo próprio Lula, pistola, diga-se de passagem, que viu na comunicação, de novo, o seu calcanhar de aquiles.
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Daí a revogação da tal medida da Receita sobre a fiscalização de transações bancárias que também alcançaria o Pix, o "santo graal" da economia popular que a direita sambou em cima com maestria diabólica através de manipulação informativa, o trunfo que os inescrupulosos - e o pai da mentira - têm no vale tudo das redes sociais, que a cada dia escancaram a necessidade de sua regulamentação.
Lidar com a extrema direita é difícil. A última vez que o fizemos foi ao custo de mais de 30 milhões de vidas numa guerra generalizada. Ficou-se sabendo que o tal vídeo do chupetinha ganhou tração só após forte engajamento pago e artificial, sobretudo no Instagram, do Zucka, que já arregou pra essa gente do mal. Como lidar com isso?
Talvez a comunicação direta com o povo do Lopez Obrador possa servir de exemplo.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.