Caso GSI e queda de ministro têm muitas camadas
Por Helcio Albano
O episódio GDias - desta novela rocambolesca chamada Brasil - tem muitas camadas que são mais ou menos visíveis. Embora a "reportagem" da CNN tenha sido uma nojeira, com vídeos toscamente editados pra forçar uma narrativa sob encomenda pra desgastar o governo Lula, fato é que o general estava lá, como conviva dos terroristas e golpistas do 8 de Janeiro. E caiu, da forma mais vergonhosa: deslealdade.
O general GDias, é o "cara certo" no "lugar certo" pra dar tração à louca cavalgada bolsonarista de inversão dos fatos que culminaram na depredação da Praça dos Três Poderes no 8J pra, enfim, emplacar sua narrativa delirante a partir da instalação do seu circo inquisitorial no Congresso. Veja: com objetivo único de azucrinar o país, infernizar e paralisar qualquer iniciativa do governo federal por longuíssimos seis meses. Haja estômago!
Isso tudo narrado até aqui é a parte mais evidente e que gera mais audiência e chorume nas tvs, sites e redes sociais. O que jaz nas sombras, porém, é uma luta fratricida e intestina pelo poder real, que é o controle do GSI, que vai muito além de milico armado fazendo segurança do presidente.
O gabinete tem peso enorme em decisões estratégicas, que vão desde questões minerais - incluindo energia nuclear e garimpo -, até pesquisas científicas. E o general Heleno, que até hoje controla o GSI com sua turma fardada, não quer largar o osso, além de atuar pra impedir que o órgão seja redesenhado em suas funções ou mesmo extinto, como querem altas figuras próximas a Lula.
É Heleno o algoz de Odete Roitman.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.