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Casa de 'Ainda Estou Aqui' está à venda por R$ 15 milhões no Rio; veja fotos

O  diretor optou por alugar a casa para recriar a residência da família de Rubens Paiva, originalmente localizada na Avenida Delfim Moreira, no Leblon

Fernanda Torres interpreta Eunice em filme “Ainda Estou Aqui”. Foto: reprodução

A residência que serviu de cenário para o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, está à venda na Urca, no Rio de Janeiro. O imóvel, com dois andares, quatro quartos, 600 metros quadrados e piscina, tem valor de mercado de R$ 15 milhões, segundo a proprietária.


O diretor optou por alugar a casa para recriar a residência da família de Rubens Paiva, originalmente localizada na Avenida Delfim Moreira, no Leblon. A escolha foi feita pela necessidade de um espaço que remetesse à época retratada no filme, inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho dos personagens centrais da narrativa.



A produção segue ganhando destaque no cenário internacional: “Ainda Estou Aqui” está entre os pré-selecionados para o Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. A lista final será divulgada em 17 de janeiro.



Além disso, o filme também concorre ao Globo de Ouro na mesma categoria, com Fernanda Torres indicada a Melhor Atriz em Filme de Drama.


O autor do livro também comentou, em entrevista ao Roda Viva, sobre as críticas que a obra recebeu, especialmente em relação à abordagem do impacto da ditadura militar em negros e pessoas de classes mais vulneráveis. O influenciador Thiago Torres, conhecido como Chavoso da USP, destacou que a maioria negra e pobre do Brasil ainda enfrenta repressão e violência policial, mesmo após o fim do regime autoritário.


Marcelo defendeu a importância de contextualizar a história familiar sem perder de vista a luta política de seu pai, Rubens Paiva, cassado após o Golpe de 1964 e assassinado sob tortura em 1971. Ele enfatizou que o filme destaca a postura da família, que poderia ter se beneficiado do regime, mas escolheu lutar por reformas sociais, como a Reforma Agrária.




“Meu pai, com 32 anos, lutou pela Reforma de Base, que era exatamente para tirar os negros da posição de vulnerabilidade”, afirmou Marcelo.


Ele ainda ressaltou a relevância de figuras históricas negras e de classe trabalhadora na resistência à ditadura, como Osvaldão, Marighella e Onofre Pinto, além de Ana Dias, viúva do sindicalista Santo Dias, torturado e morto nos anos 1970.


Fernanda Torres, protagonista do filme, celebrou a inclusão na lista preliminar do Oscar: “Cada degrau que subimos é um milagre. Este é um ano difícil, com filmes muito bons, e só de estar na shortlist já é uma grande conquista”, disse a atriz.


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