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Capitalismo, agronegócio e o calorão da porra

Por Helcio Albano


Foto: reprodução Internet
Foto: reprodução Internet

Calorão, né? Relaxa. Vai piorar. E muito ainda. E nada vai adiantar pra dar jeito no problema se não mudarmos radicalmente o jeito como nos relacionamos com o Planeta que, desgraçadamente, sofre de sua pior e mais devastadora doença desde 1760: a doença do capitalismo. E todo corpo doente arruma um jeito de cura. E se a doença tem causa antropogênica, o mal expelido será o homem.


A destruição é inerente ao capitalismo. Que tem como fim em si mesmo exploração desmedida, irracional. O sistema é burro e suicida. E violento. Hoje quem o controla não tem rosto.


Adquiriu vida própria algorítmica nas grandes bancas que operam desde sempre como cassinos, fonte de sua dopamina diária e luxuriosa. Sua face visível atua nos centros de controle, na mídia e nas instituições de Estado, cada vez mais aparelhadas pela ideologia fascista, a real natureza do capitalismo desenvolvido no Ocidente.



Vivemos uma onda de calor sem precedentes. A partir de agora isso será o novo normal que vai pressionar e tensionar toda a rede de infraestrutura de serviços essenciais do país. Seca já é realidade na Amazônia, assim como ciclones no Sul.


A desertificação avança no Nordeste e o Cerrado, a "caixa-dágua" do Brasil, está seriamente ameaçado. Todos esses biomas têm algo em comum atuando sobre eles: o agronegócio. A face cruel do capitalismo brasileiro, que não à toa abraçou com força o bolsonarismo.


As áreas mais impactadas pelo calor extremo são justamente as mais devastadas nas regiões do oeste paulista e centro-oeste do país. E também as que votaram em peso no coisa ruim.


Se não repensarmos nosso estilo de vida e de consumo, seremos cúmplices dessa catástrofe climática. Nunca foi tão necessária uma revolução.


Nós, de todo o mundo, uni-vos!


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.




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