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Bozo, com prisão iminente, espera solidariedade do gado

Por Helcio Albano

Crime e comédia pastelão/Foto: reprodução
Crime e comédia pastelão/Foto: reprodução

Eis uma verdade doída: nem se o coisa ruim matasse esfolado um bebê loiro, recém-nascido de olhos azuis, em praça pública - nem assim! -, o monstro seria SEQUER admoestado pela malta fanática que o segue. Porque essa gente é igual a ele.


E durante toda ou boa parte de sua existência, esperou pelo gozo, o orgasmo definitivo, quase transcendental, de ser ruim sem amarras, sem reprovação dessa sociedade opressora que põe o Estado nos seus calcanhares pra persegui-la.


"Malditos comunistas!", bradaria indignado o pedófilo CAC miliciano numa inocente confraternização num desses condomínios cafonas de novo rico da zona oeste carioca.


O coronel faz-tudo do capitão Muamba, preso desde março, resolveu abrir a boca: "Não fi-lo porque qui-lo, mas a mando do excrementíssimo", disse Cidinho à Polícia Federal.



Ou seja, cartão fraudado de vacinação, roubo e venda de jóias de propriedade do Estado brasileiro, peculato, lavagem de dinheiro. Lista grande. Mas, vê-se nas redes sociais, a resiliência do mito.


Ontem (17) na sessão da CPI do 8J, numa espécie de comédia pastelão, o Ararahacker Delgatti deu todo o serviço criminoso que fez - e deveria fazer - para desacreditar as urnas eletrônicas, melar as eleições e abrir caminho para um golpe, propriamente dito, contra as instituições. Com direito à prisão do Xandão e tudo. Um must!


Dadas as revelações, assentadas em provas, segundo a PF, que já quebrou os sigilos do bozo e da Micheque, chega informações que o gado não deu o braço a torcer, botou a camisa da CBF e partiu em disparada pra frente do Vivendas e da mansão de BSB em defesa do seu mito.


Que dureza.



Plus

Walter Delgatti, o "hacker de Araraquara", ficou mundialmente famoso por dar início à implosão da farsa da Lava Jato após revelar a promiscuidade entre MP e Juízo de Curitiba em troca mensagens pelo Telegram da dupla criminosa Moro-Dallagnol.


Delgatti, um estelonatário pé-de-chinelo, atirou no que viu e acertou no que não viu, mudando profundamente a história do país com a recondução de Lula à política e depois à Presidência da República.


O hacker viraria um anti-herói do Brasil.


Bônus

Foi com essa pecha de expert em invasões de celulares alheios e em sistemas de internet, que o rapaz foi contratado pelo bozo, via Zambelli, num restaurante de beira de estrada com o sugestivo nome Frango Assado. A ideia era avacalhar as eleições provando que as urnas eram "fraudáveis".


Deu tudo errado, como vimos.


Bônus Track

A pergunta que não quer calar é: como se confia um segredo de Estado, envolvendo até os milicos da Defesa, a um estelionatário pé-de-chinelo de Araraquara?


Ah, em depoimento na CPMI, Delgatti afimou ser impossível hackear as urnas por um simples motivo: elas funcionam off-line, ou seja, fora da internet.


Toma!


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.


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