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Bope e Core realizam operação no São Carlos para prender criminosos que fugiram da Maré

A Polícia Civil solicitou após investigações nos últimos anos, o pedido de prisão de 1.128 traficantes da região


Uma metralhadora .30 foi apreendida pelas polícias Civil e Militar na manhã desta terça-feira - Foto: Divulgação
Uma metralhadora .30 foi apreendida pelas polícias Civil e Militar na manhã desta terça-feira - Foto: Divulgação

O Batalhão de Operações Especiais (BOPE), em conjunto da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), realizam, na manhã desta terça (3), uma mega operação nas comunidades de São Carlos e Mineira, no Centro do Rio. A ação tem como foco capturar criminosos que fugiram do Complexo da Maré, na Zona Norte da cidade.


Segundo a corporação, a atividade, que conta com apoio de helicópteros blindados da Polícia Civil, tem como base informações do setor de inteligência das forças policiais, que indicam a presença destes traficantes da Maré nestas comunidades da região central da cidade. Até o momento, uma metralhadora .30 foi apreendida.


A Polícia Civil solicitou, após investigações nos últimos anos, o pedido de prisão de 1.128 traficantes da região. Nesta segunda (2), requisitado pelo governador Cláudio Castro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o envio de 300 agentes da Força Nacional para a cidade do Rio. Os oficias ficarão encarregados, a partir da próxima semana, de fiscalizar a movimentação nas principais vias da Maré com o objetivo de diminuir a criminalidade na área.


A região é localizada próxima às principais vias expressas, incluindo as Linhas Vermelha e Amarela, Avenida Brasil, também no caminho para o Aeroporto do Galeão. Por isso, é cobiçada por parte de organizações criminosas que desejam o território para facilitar a distribuição de drogas e armas para várias partes do estado. A disputa territorial ocorre entre o Terceiro Comando Puro (TCP) e o Comando Vermelho (CV), duas das maiores facções de narcotraficantes. Os conflitos entre os criminosos acontecem cotidianamente na comunidade. Os grupos têm levado uma concentração significativa de armamento de guerra na região, tornando-a uma das áreas perigosas do Rio. A Polícia Civil revelou, em investigação, que os bandidos da área realizam treinamentos com táticas de guerra. Em imagens obtidas por drones, um grupo de 15 a 20 homens armados aparece em uma quadra de futebol sendo instruídos em como atacar e se defender durante confrontos. O levantamento foi feito pela 21ªDP (Bonsucesso) nos anos de 2021 e 2022.



Outras operações

Na Zona Norte, oficias do 16ºBPM (Olaria), realizam, com auxílio do Núcleo de Apoio às Operações Especiais (NAOE) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC), operação em Quitungo e Guaporé. Segundo a PM, a ação tem como objetivo conter a movimentação de criminosos, furto de automóveis e a retirada de barricadas de diversas vias da região. Até o momento, não houve prisões ou apreensões.


Agentes do 41° BPM (Irajá) atuam em Az de Ouro, Anchieta, também na Zona Norte. A região teve o policiamento reforçado na noite desta segunda (2), após tiroteio que aconteceu neste domingo (1°).


Na Zona Oeste, a corporação do 14º BPM (Bangu), comanda, na Vila Kennedy, uma ação com foco em reprimir criminosos, roubos de rua e de veículos, além da desobstrução das principais ruas de acesso do local. Ainda não há registro de prisões ou apreensões.


*Com informações O Dia


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