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Bolsonaro e filhos fogem da polícia de barco em Angra

Agentes apreenderam computador da Abin com Carlos Bolsonaro. Militar cedido a Abin, também alvo da operação, tinha 10 celulares em casa

Jair Bolsonaro e os filhos em live feita na casa em Angra dos Reis onde PF faz busca e apreensão. Créditos: Reprodução/Youtube
Jair Bolsonaro e os filhos em live feita na casa em Angra dos Reis onde PF faz busca e apreensão. Créditos: Reprodução/Youtube

Fórum - Na decisão de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a Polícia Federal (PF) a desencadear a operação de busca e apreensão em endereços ligados a Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) está a casa verde, em Angra dos Reis.


A residência, que pertence a Jair Bolsonaro (PL), foi o local onde o ex-presidente e os filhos - Carlos, Eduardo e Flávio - realizaram a live neste domingo (28). No vídeo, o clã voltou a incitar a horda bolsonarista com vistas às eleições municipais.



Segundo informações da GloboNews, Bolsonaro e os filhos teriam fugido de barco quando agentes da PF chegaram à casa da família em Angra. Os investigadores ainda teriam apreendido um computador que pertence à Agência Brasileira de Informação, a Abin, com Carlos Bolsonaro.


Além de Angra, a PF cumpre mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro/RJ (5), em Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1). A Polícia Federal busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas.


Além de Carlos Bolsonaro, são alvos da operação: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora do vereador; Priscila Pereira e Silva, assessora do deputado federal Alexandre Ramagem; e Jean Carlo Gomes Rodrigues, militar do Exército que atuou na Abin durante o governo Bolsonaro. Na casa dele, em Salvador (BA), a PF apreendeu 10 aparelhos celulares.


Ex-diretor-geral da Abin, Ramagem foi alvo de busca e apreensão da PF na última quinta-feira (25). As investigações revelam que os assessores de Carlos solicitaram ao então diretor-geral da Abin informações sobre possíveis alvos do Gabinete do Ódio, estrutura que também era controlada pelo filho "02" de Bolsonaro.


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