Blindados cercam hospital naval onde médica da Marinha foi assassinada
A ação ocorre dois dias após a Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes Souza e Mello, de 55 anos, ser atingida por um disparo enquanto estava na Escola de Saúde da Marinha
Na quinta-feira (12), blindados da Marinha do Brasil cercaram o entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio de Janeiro. A operação visa garantir a segurança da tripulação e dos usuários da unidade de saúde.
A ação ocorre dois dias após a Capitão de Mar e Guerra Médica Gisele Mendes Souza e Mello, de 55 anos, ser atingida por um disparo enquanto estava na Escola de Saúde da Marinha. No momento do ocorrido, havia uma operação policial no Complexo do Lins.
Servidores, pacientes e acompanhantes do hospital relataram um constante sentimento de insegurança devido à proximidade com o complexo de 16 favelas. A presença dos blindados busca reforçar a segurança na região.
Médica da Marinha baleada na cabeça
Gisele Mendes de Souza e Mello, oficial médica da Marinha, foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, zona norte do Rio de Janeiro, nesta terça (10). Capitã de mar e guerra, ela estava em uma formatura no local enquanto ocorria um tiroteio na região.
Segundo testemunhas ouvidas pela Folha de S.Paulo, Gisele levou um tiro na cabeça e o projétil não saiu. Ela foi socorrida e levada para a sala de cirurgia do hospital, mas teve sua morte confirmada às 16h32 ainda na terça.
A Polícia Militar realizava uma operação no momento em que a oficial foi baleada. A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) criticou a ação da corporação e cobrou “uma investigação rigorosa e imediata”.
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