Batata! Casos de covid-19 explodem em São Gonçalo
Município entra na fase amarelo 2, de médio risco de contaminação
Por Cláudio Figueiras
A Secretaria de Saúde (Semsa) confirmou, no final da tarde de domingo (09), que São Gonçalo passa por um novo surto de infecção por Covid-19, que têm a ultracontagiosa variante ômicron como predominante no aumento do número de casos.
Por causa disso, a partir desta segunda (10), o município passa para a fase amarelo 2 (médio risco) nos índices que medem a contaminação pelo coronavírus, fato que deve orientar a Prefeitura a tomar medidas de restrição social mais duras nos próximos dias.
Embora a vacinação evite a forma mais agressiva da doença, ela não evita a contaminação. Por isso, é necessário que todos moradores continuem respeitando as medidas sanitárias de prevenção, como uso de máscaras, isolamento social e higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel.
Além da nova variante ômicron, São Gonçalo também passa por um surto de gripe causada pelo vírus influenza H3N2, que tem sobrecarregado os hospitais. Há relatos até de infecção simultânea dos dois vírus, que causam sintomas muito semelhantes, conhecida como flurona.
“Como médico sanitarista e ex-secretário de Saúde da cidade, há semanas venho recebendo muitas queixas da população sobre as Unidades de Saúde do município de São Gonçalo que estão sobrecarregadas e, por causa disso, muitos munícipes estão sem acesso adequado ao atendimento”, disse, na semana passada, Dimas Gadelha, o primeiro a alertar sobre a pressão que as unidades da saúde estavam sofrendo com o surto de Covid e influenza.
Em sua página no Facebook, o médico, que esteve à frente da pasta entre 2015 e 2018, e que lidou com o surto de H1N1 em 2016 em São Gonçalo, fez algumas sugestões à Semsa para aliviar o atendimento e a pressão sobre os profissionais da Saúde, como a criação de gripários e ampliação dos centros de testagens, devido à grande procura.
No último boletim Covid-19 divulgado pela Semsa na sexta (07/01), São Gonçalo alacançou o número de 3.706 óbitos pela doença desde o início da pandemia, 125.550 casos confirmados.
