Barraco no zap do PL vai escalar muito mais ainda
Por Helcio Albano
O pau cantou na casa de Noca... digo, no grupo de WhatsApp do PL, nesse final de semana. A ponto do administrador da conta, Altineu Côrtes, precisar fechar o grupo e pedir arrego a Valdemar e ao Bozo. Logo quem, ao piromaníaco da turma. Pega fogo, cabaré!
A brigaiada entre os deputados da antes pacata sigla partidária, hoje infestada de bolsonaristas extremistas, deve dar na mesma desídia que fez o PSL implodir em 2019. O que levará o PL ao mesmo impasse e a um provável desfecho: a saída em massa dos seguidores do coisa ruim apelando à "incompatibilidade ideológica" prevista na legislação de fidelidade partidária para não perderem o mandato.
Ou fazerem da vida do presidente da legenda, o Valdemar, um inferno.
O PL elegeu 99 deputados, sendo que 60 deles são 100% adoradores da besta do Vivendas. É o maior partido da Câmara, dono de um bilionário fundo partidário. Bivar, presidente do PSL, cortou um dobrado à época, mas conseguiu segurar o cofre após um acordo feito com os dissidentes. Logo em seguida, lideraria uma fusão com o Dem que deu no União Brasil.
Mas agora é diferente. Os dissidentes do PL não têm mais o abrigo da presidência. O bozo é um peso morto, cada vez mais pesado e morto. Mas uma coisa nele nunca morre: o apetite por dinheiro que, no PL, diz ser seu por ter sido responsável por eleger praticamente 3/4 da bancada em 2022.
Poder, dinheiro, famiglia envolvida...
Sei não. Isso aí vai escalar muito mais que um simples barraco de WhatsApp.
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