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Após uso de drones por criminosos, Governo do RJ estuda restrição de voos durante cúpula do G20

A criação das Zonas Restritas de Voo ficariam sob responsabilidade do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste




O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo do Estado do Rio de Janeiro estuda criar Zonas Restritas de Voo durante a realização da Cúpula do G20 em decorrência da utilização de drones por criminosos. O evento vai acontecer em novembro na capital fluminense. A medida ainda está em fase de discussão.


A reportagem da BandNews FM teve acesso a minutas de ofícios, que serão enviados pelo GSI às polícias Civil e Militar e às secretarias de Estado de Administração Penitenciária e de Defesa Civil.


A criação das Zonas Restritas de Voo ficariam sob responsabilidade do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste. No entanto, o GSI também deve enviar um ofício à principal empresa de fabricação de drones sediada na China para que ela também crie restrições aos voos.



A funcionalidade está prevista no software dos equipamentos e pode proibir a utilização do drone quando o GPS detectar que o local está dentro de uma área proibida.


O piloto profissional e instrutor de voo de drones, Leonardo Cardoso, conta que o recurso restringe o voo em áreas próximas aos aeroportos.


Nos documentos, o estado cita os episódios de violência com drones no conjunto de favelas denominado Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio e destaca a necessidade de reforçar a coordenação entre as autoridades para evitar riscos.


Em julho, traficantes do Complexo de Israel e da Favela do Quitungo entraram em confrontos por diversos dias. Os criminosos passaram a utilizar drones para carregar e lançar granadas contra facções rivais. Antes, os bandidos já utilizavam os equipamentos aéreos para monitorar a presença de policiais nas regiões dominadas pelo poder paralelo. Os drones são comprados pelos criminosos sem nenhum tipo de restrição ou fiscalização.


Enquanto isso, os moradores do conjunto de favelas precisam conviver com medo, insegurança e uma nova rotina de horários, já que deixaram de fazer atividades em decorrência da violência. Quem mora nessa região também precisa conviver com barricadas nas diferentes ruas das favelas.


Apesar das operações da Polícia Militar, as barreiras são facilmente vistas na Rua Mar Grande, Lyrio, Ministro Pinto da Luz e Ponto Chique, na comunidade Cidade Alta; e na Rua Schultz Wenk, na Favela Cinco Bocas e Pica Pau. A prática criminosa é outra reclamação dos moradores.


O Gabinete de Segurança Institucional do Rio de Janeiro vai solicitar à Polícia Federal os locais onde vão passar as comitivas e em que vão acontecer os eventos relacionados ao G20.


O estado do Rio vai listar os números de série dos drones que são utilizados pelos órgãos especiais, assim como a Polícia Federal vai identificar os equipamentos que a instituição vai utilizar durante os eventos para monitoramento.


A região do Complexo de Israel é controlada pelo traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, que se diz evangélico. Segundo o Conselho Nacional de Justiça, há seis mandados de prisão em aberto contra ele. O criminoso, além de ordenar ataques a rivais com drones, já proibiu a prática de religiões de matriz africana, e recentemente, mandou suspender as atividades de igrejas católicas.


*Com informações Band News


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