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Alerj aprova Medalha Tiradentes para Vini Jr. e medidas contra o racismo nos estádios

Partidas poderão ser interrompidas ou até mesmo encerradas quando casos de racismo forem denunciados

Nosso garoto/Foto: Reprodução
Nosso garoto/Foto: Reprodução

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta terça-feira (06/06), medidas contra o racismo nos estádios de futebol e a concessão da Medalha Tiradentes, maior honraria do Parlamento Fluminense, para o jogador Vini Jr.


Entre as medidas aprovadas, está a Política Estadual Vini Jr de Combate ao Racismo nos Estádios e Arenas Esportivas, proposta no Projeto de Lei 1.112/23, e aprovada em regime de urgência. O texto será encaminhado para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.


A proposta, elaborada pelo deputado Prof. Josemar (Psol) e aprovada por unanimidade, prevê que as partidas poderão ser interrompidas quando houver qualquer denúncia ou manifestação racista. A interrupção durará o tempo que o organizador do evento ou o delegado da partida julgar necessário e enquanto não cessarem as atitudes reconhecidamente racistas.


Em caso de atos praticados por grupos ou de forma reincidente, o jogo poderá ser encerrado - possibilidade que deverá ser informada ao árbitro pela organização do evento ou o delegado da partida.



Medalha Tiradentes

O Projeto de Resolução 148/23, que concede a Medalha Tiradentes ao Vini Jr, também foi aprovado em regime de urgência e será promulgado pela presidência da Alerj e publicado no Diário Oficial do Legislativo dos próximos dias.


O texto foi proposto originalmente pela deputada Verônica Lima (PT), que abriu coautoria para diversos parlamentares.


Dia da Resposta Histórica

Também foi aprovado o projeto que institui o dia 07 de abril como Dia da Resposta Histórica Contra o Racismo no Futebol. A data foi escolhida em alusão à manifestação do Vasco, em 7 de abril de 1924, quando o clube teve sua inscrição recusada pela Associação Metropolitana de Esportes Athleticos (AMEA).


A entidade só permitiria a filiação do clube caso todos os 12 jogadores, negros e operários, fossem dispensados sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa" e que não apresentavam “condições sociais apropriadas para o convívio esportivo”.


O texto é de autoria original dos deputados Verônica Lima (PT) e Felipinho Ravis (SDD), com coautoria de diversos parlamentares, e foi encaminhado para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo


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