Agentes de saúde ganham Frente Parlamentar em defesa da categoria
O bloco suprapartidário tem como um dos objetivos fiscalizar o pagamento do piso salarial nacional pelos municípios
Os Agentes Comunitários de Saúde e Endemias já podem contar com uma Frente Parlamentar (FP) em defesa da categoria.
O bloco suprapartidário foi criado na tarde desta quarta (10) e tem como objetivo fiscalizar o pagamento do piso salarial nacional da categoria pelos municípios e a regulamentação da profissão, assegurado pela Lei 14.536/2023, que foi sancionada pelo Presidente Lula em janeiro deste ano.
O deputado federal Dimas Gadelha (PT/RJ), médico sanitarista, esteve presente à cerimônia e afirmou que, embora os profissionais tenham tido vitórias importantes, ainda há muito o que avançar para categoria:
"De cara os trabalhadores tiveram vitórias importantes com o retorno do presidente Lula, como a validação do pagamento do piso salarial nacional para esses agentes e também a regulamentação da profissão, assegurado pela Lei 14.536/2023, porém ainda há muito o que avançar. E como deputado que conhece de perto as necessidades da categoria, acredito que tenho muito com o que contribuir", disse Dimas ao Jornal Daki.
O deputado ajudou a implantar o Programa Saúde da Família (PSF) em São Gonçalo em 2000 quando foi servidor da Secretaria de Saúde do município. E atuou decisivamente para acabar com as contratações sem critério de agentes pela Prefeitura em 2008 na época em que ocupava a subsecretaria de Saúde da Família, fato que estreitou laços com os trabalhadores recém organizados num sindicato de representação da categoria (Sinacs), atualmente presidido pelo gonçalense Francisco Vilela.
No evento de hoje, Dimas recepcionou a comitiva de agentes do Rio de Janeiro que foram à Brasília através do Sinacs, e reconheceu a força dos "Águias", como são conhecidos, que lotaram o Auditório Nereu Ramos, na Câmara:
"A importância dos agentes transcende a Saúde, pois podem ser os veredadeiros agentes de transformação social de suas comunidades locais. E assim devem ser vistos pelos gestores. A força dessa categoria é muito grande. Saúde é investimento, não custo", finalizou Dimas Gadelha.
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