A turma do Bolsonaro é a 'rataria', revela PF
Por Helcio Albano
"Acabou!", como se diz no jargão futebolístico no fim triunfal de uma decisão de campeonato. Acabou, meus amigos. Quando Xandão levantou o sigilo do relatório da Polícia Federal sobre o golpe, foi como se a luz do sol invadisse a morada dos vampiros e de outras assombrações.
Toda a narrativa bozonarista contra as investigações da PF virou pó. Nos grupos de WhatsApp, ou mesmo entre seus seguidores mais fiéis e sem noção nas redes, o silêncio é o sepulcro do mito. Que leva de roldão consigo dezenas de militares de alta patente pra o inferno da desonra perpétua.
E por falar em desonra...
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O relatório de quase 900 páginas é bem didático. Estão lá os figurões com suas respectivas funções, que os investigadores dividiram em 6 grupos. O mais importante deles, o núcleo duro do golpe, incrustado no Palácio do Planalto sob a chefia do coisa ruim e mentoria intelectual do Brega Nato, inclusive dos assassinatos de Lula, Alckmin, Xandão e outro ministro do STF que não teve seu nome revelado.
O plano golpista parecia simples pra os mais porralocas da súcia, os forças especiais "kids pretos", a elite do exército brasileiro, que agora soubemos que são a "rataria" da tropa. Faz sentido, já que muitos se acreditavam "roedores de mármore" da Praça dos Três Poderes no 8 de janeiro.
Lá pelas tantas, diante da recusa dos "melancias" em aderir ao golpe, um deles sugere: "O presidente tem que fazer uma reunião com o petit comitê. Esse pessoal acima da linha da ética não pode estar nessa reunião. Tem que ser a rataria!"
Sem mais, meus amigos. Sem mais.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.