A tragédia da Educação no Rio é um projeto bem sucedido
Por Helcio Albano
O projeto narcomiliciano de Estado no Rio de Janeiro é um sucesso. Em meio às pataquadas policiais em São Gonçalo que mataram, nessa semana, uma professora no Catarina, ficamos sabendo que a qualidade da Educação no estado governado por Claudio Castro (PL) et caterva só não é pior no Brasil que no Rio Grande do Norte.
É isso mesmo, das 27 unidades da federação, temos o segundo pior ensino médio do país, de acordo com o resultado do Ideb 2023 revelados pelo MEC nesta quarta (14).
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Na semana passada, foi a vez de São Gonçalo, governado sob mesmíssimo projeto, passar vergonha: mais da metade dos jovens que encerram o ensino fundamental são analfabetos, também de acordo com relatório do MEC que mede a alfabetização no país. Portanto não é surpresa ser o Rio de Janeura o berço da estupidez bolsonarista.
O objetivo é que todos nós sejamos estúpidos, porém, governados por gente muito esperta - e violenta.
Sem educação - que nos daria senso crítico de reação a esse tipo de iniquidade - somos ovelhas mansas. À situação caótica que rege a maioria das redes de ensino públicas no estado, some-se a neurose urbana da violência, a rotina dos pequenos crimes que deixou toda a sociedade adoecida.
Mas há luz no fim do túnel. Na terça (13), normalistas do Clélia Nanci saíram às ruas em protesto contra o abandono do entorno de sua tradicional escola, na Brasilândia. Ninguém aguenta mais ser roubado e viver com medo. E, ontem, a sociedade civil gonçalense engrossou o caldo da estudantada e também gritou alto e forte: basta!
É assim que iremos virar o jogo.
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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.