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A superação das Paralimpíadas vale ouro

Por Rofa Araújo 


O atual lema dos Jogos Paralímpicos é Spirit in Motion (em português: “Espírito em Movimento”). Ele foi adotado durante os Jogos Paralímpicos de Verão de 2004 e, desde então, vem sendo utilizado nas Paraolimpíadas.


Ficamos simplesmente emocionados em observar o quanto os nossos atletas paralímpicos conseguem se superar e obter um êxito até mesmo mais medalhas do que os atletas das Olimpíadas.


A impressão que se tem é que os atletas paralímpicos por possuírem suas deficiências visuais, físicas, intelectuais, dentre outras, se superam como “pessoas especiais” no melhor sentido da palavra porque realmente assim se apresentam.


Assistir a um jogo de futebol de cegos brasileiros que são heptacampeões e que, infelizmente, em 2024 perderam para a Argentina, é algo maravilhoso e tudo pelo som da bola rolando e a plateia em silêncio para colaborar. E o que dizer da natação com diversas medalhas de ouro, com nadadores com deficiências físicas, sem membros inferiores ou superiores? Sublime e emocionante de assistir algo assim.



Será que, muitas vezes, não falta essa garra nos atletas considerados “normais” que não sofrem toda a discriminação de quem possui algum tipo de deficiência? Porque, quem tem essas limitações, além de treinar o esporte em si, ainda precisa se superar e lidar a vida toda com suas situações muito particulares. 


Ouvir o Hino Nacional Brasileiro cantado numa vitória na medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos é algo que emociona sobremaneira e tudo por imaginar em como aquele atleta chegou até ali no pódio, com tudo que teve que passar com a rotina de treinos e a sua própria vida. 


Daniel Dias, que acumulou ao longo da carreira, 24 medalhas em Jogos Paralímpicos (14 de ouro, sete de prata e três de bronze), disse: “Sempre aceitei a deficiência e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto, nós buscamos com determinação e fé.”        


O grande campeão Clodoaldo Silva disse uma frase marcante que vale para todos nós: “A deficiência estabelece limite, mas não incapacidade. Nenhum sonho é grande demais. Todos devemos parar de perguntar 'por quê?'. E em vez disso perguntar Por que, não?”

E nos Jogos de Paris, o Brasil se superou e conquistou o ranking de 5º lugar em medalhas, chegando a 89 no total, seno 25 de ouro e 3 delas do nosso Gabrielzinho da natação, que não possuo braços e nas pernas apenas membros menores e atrofiados e nada como um peixe, bem rápido. Que estupendo tudo isso!



É preciso acreditar que o ser humano pode conquistar muito em sua vida, mesmo que tudo pareça distante e impedir com seus obstáculos aparentemente intransponíveis. A força vinda da fé lá do alto para os que confiam em Deus e dos que estão ao lado desses atletas se torna algo fundamental porque incentiva a força interior que precisa ser motivada para se transformar em superação que vale ouro na vida de todos!


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.


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