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A mente e o guarda-chuva só valem se abertos

Foto do escritor: Jornal DakiJornal Daki

Por Rofa Araújo 


Foto: Pixabay
Foto: Pixabay

Essa frase parece algo que contém pouca verdade, porém, e analisarmos, em poucas palavras possui um grande poder para a sociedade atual, levando, inclusive, a grandes problemas por não ser cumprida.

          

O site pensador.com lista esse trecho do autor Fernando Joaquim Ginga, quando diz: “A mente, como a fé, precisa ser aberta e aplicada para que seus potenciais se concretizem. O guarda-chuva, por sua vez, é uma metáfora para proteção: ele só cumpre seu propósito quando é aberto para nos proteger da chuva. Da mesma forma, devemos estar abertos às verdades que nos protegem dos ‘desafios’ da vida, buscando sempre um caminho de sabedoria e ação. Essas imagens nos lembram de que a verdadeira sabedoria e entendimento só se realizam quando estamos dispostos a abrir nossos corações e mentes para o novo, e a utilizá-los de forma ativa e comprometida.”

        

É preciso estar atento ao que se passa ao nosso redor e nem se espantar com certos acontecimentos que, hoje em dia, mais parece algo inacreditável. Assim, uma mente como um guarda-chuva só vale se estão abertos. A segunda, por razões óbvias, existe para que, aberto, proteja da chuva. Guardar na bolsa e pegar chuva e dizer que não abriu de nada adiantou estar com ele. Seria o mesmo se esquecesse em casa.




A mente, por sua vez, como diz que precisa estar aberta, é porque ela precisa analisar o que vê e ouve para depois, sim, dar um retorno, seja falando, gesticulando ou mesmo silenciando, que também é uma ótima resposta. Com tantas novidades cotidianas não se pode reagir com tanta surpresa somente porque discorda ou pelo choque sofrido ao se deparar com algo tão distinto do que tem assimilado ou mesmo estar acostumado.

        

O fato de ter uma “mente aberta” para os mais velhos é algo bem mais complicado e motivo de muitos conflitos dentro de casa com a família. Uma ideia diferente por si só não é errada ou certo por ser diferente do outro. Mas pode não ser correta o ponto de vista da lei ou de uma “suposta liberdade” de se fazer que bem entende.

        

Ao mesmo tempo, uma “mente aberta” não quer dizer o aceite de coisas já enraizadas ao longo da vida e passar por uma mudança radical em sua postura diante de uma situação. Seria um analisar o todo para tomar uma decisão e não ir contra de primeira, sem nem pensa sobre o assunto.

        

Exatamente pelas “mentes fechadas” demais é que passamos por certas situações hoje em dia que poderiam não existir caso as mentes fossem um pouco mais abertas aos fatos e novas ideias para pelo menos se pensar sobre o que está acontecendo e não brigando e disparando uma metralhadora giratória somente pelo fato de não ser algo que pertence às “cabeças consolidadas” pelos anos de vida.

        

No escritor Oliver Wendell Holmes Sr. cita uma frase bem interessante a respeito desse assunto: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. E não é verdade? Quando colocar a mufa para trabalhar com um o novo, podemos refletir e até mesmo chegar a novas conclusões sobre elas e as nossas que estão conosco faz tempo. E quem sabe não surge até uma compilado com as duas ideias numa outra diferenciada?

        

No mesmo site pensador.com tem outra frase bem parecida com a deu título a essa crônica, de autor desconhecido: “Mentes são como paraquedas. Elas só funcionam quando são abertas”. Para que serve um paraquedas fechado? Seu objetivo não é de fazer aterrizar lá o céu à terra em segurança? Fechado não cumprirá esse papel nunca e ainda levará o indivíduo a se estatelar no chão.


E para encerrar, um Dalai Lama menciona: “Um coração aberto é uma mente aberta”. Muitos dizem que no cérebro reside a razão e no coração a emoção. Então, vamos mesclar os dois para abrir mais as ideias e viver cada vez melhor no mundo tão conturbado e avesso às mudanças sem sequer parar e pensar.


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Rofa Araujo é jornalista, escritor (cronista, contista e poeta), mestre em Estudos Literários (UERJ), professor, palestrante, filósofo e teólogo.


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