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A grande concertação política por trás dos royalties para SG

Por Helcio Albano

Próximos/Foto: Reprodução
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Na sexta (4) o prefeito Washington Quaquá (PT) anunciou que Maricá vai abrir mão de parte de seus bilhões de reais de royalties pra São Gonçalo. Algo em torno de R$ 300 milhões nos primeiros anos. Valor que tende a diminuir até desaparecer totalmente com o fim do petróleo na Bacia de Santos, que terá uma sobrevida com a descoberta de mais uma camada do pré-sal no campo de Búzios.


Já hoje (6), no dia do aniversário de 446 anos da cidade, quem nos dá o presente é o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD), que afirmou que fará o mesmo que Maricá.


O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves - parte diretamente interessada, já que a ação que tramita no STF sobre o assunto foi de iniciativa da Procuradoria da "cidade sorriso" - está quieto no seu canto. Não se sabe se constrangido e instado a fazer o mesmo que seus colegas e desistir da ação.


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Num mundo ideal, os recursos dos royalties deviam compor desde sempre um fundo regional metropolitano. E, com a grana, desenvolver pra valer a região, sobretudo com investimentos em mobilidade, leia-se Linha 3 do metrô, que iria nos levar a um outro patamar de desenvolvimento e, de quebra, fundir de vez a Guanabara com o estado do Rio, fusão que esse ano faz 50 anos.



Mas nunca tivemos autoridade política para tal. Houve um ensaio em 2023 por iniciativa do próprio Quaquá e do Dimas Gadelha (PT) que apresentaram na Câmara dos Deputados Projeto de Lei nesse sentido. Agora o assunto volta, tendo como pano de fundo o desenvolvimento regional através de uma grande "concertação" política visando 2026 envolvendo PT, PSD e... PL!


Ansioso pra ver o coelho que sai dessa cartola....


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Helcio Albano é jornalista e editor-chefe do Jornal Daki.

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