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Protestos por moradia ocupam ruas do Centro de Niterói


Representantes de comunidades atingidas por deslizamentos cobram providências

Manifestantes seguiram da Praça Araribóia para a Rua da Conceição, onde caminharam até chegar a Câmara Municipal de Niterói/Foto:Divulgação
Cerca de 200 pessoas participaram, nesta segunda-feira (8), de um ato na Praça Araribóia, no Centro de Niterói, contra o que chamam de crise de habitação vivida no município.

Entre os manifestantes, representantes de 16 comunidades da cidade, atingidas em deslizamentos e tragédias na cidade, como a do Morro da Boa Esperança, no ano passado, e a do Morro do Bumba, em 2010, protestaram por melhores condições assistenciais por parte da Prefeitura de Niterói.

Willians Barbosa Farias, que perdeu a mãe na tragédia do Boa Esperança, no último ano, conta que, apesar de receber aluguel social da prefeitura, a sensação de insegurança ainda é grande.

- Eu perdi a minha mãe no deslizamento do ano passado. Estamos recebendo aluguel social mas estamos sem moradia, esperando a casa. Prometeram para o dia 20 de dezembro do ano passado, mas não saiu. Estamos esperando até agora e nada foi resolvido.Temos medo de acabar o prazo do aluguel social e termos que ir morar na rua - disse.

Segundo Barbosa, a preocupação ainda aumenta porque esta não foi a primeira vez que um deslizamento o vitimou.


- Em 2016, eu perdi minha casa no Boa Esperança em outro deslizamento. Aí fui morar com a minha mãe, onde dois anos depois caiu. Caso passe o prazo da moradia, queremos que renovem o aluguel social - reivindicou.

Audiência pública

Entoando palavras de ordem, os manifestantes seguiram da Praça Araribóia para a Rua da Conceição, onde caminharam até chegar a Câmara Municipal de Niterói. Na Casa Legislativa, todos participaram de uma audiência pública, convocada pela bancada do Psol, composta por Paulo Eduardo Gomes e Renatinho.

O encontro contou com, além dos vereadores, a presença do deputado estadual Flávio Serafini (Psol), representantes da prefeitura e do Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais Urbanos (Nephu) da Universidade Federal Fluminense, que presta assessoria técnica ao grupo de atingidos, chamado de “Fórum Luta pela Moradia”.

De O Fluminense.

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