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Foto do escritorJornal Daki

Orelhões com os dias contados


Aparelhos ficarão apenas em estabelecimentos comercias e equipamentos públicos


Oi vai retirar orelhões das ruas/Foto: Divulgação

Após diminuir a quantidade de instalações de telefones públicos em Niterói, a Oi, responsável pelos ‘orelhões’, informou que está estudando um cronograma para a retirada desses equipamentos das ruas da cidade. A medida faz parte do novo Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no Regime Público (PGMU), aprovado por Decreto Presidencial em dezembro de 2018, e já publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O PGMU, segundo nota da Oi, veio adequar as regras vigentes no Brasil à tendência mundial, garantindo a permanência de orelhões em locais onde há demanda como shoppings, escolas, postos de saúde, hospitais, órgãos dos poderes executivo, legislativo e judiciário, estabelecimentos de segurança pública, bibliotecas, museus, terminais rodoviários, aeródromos, por exemplo.

“Eu não acho certa essa atitude pois não são todas as pessoas que conseguem telefonar dos seus celulares. Para fazer uma ligação par um telefone fixo eu poderia usar o orelhão e depois que eles forem retirados eu vou ter ir dentro de um estabelecimento para fazer um telefonema”, lamentou a dona de casa Fátima Silva, 58 anos.

A Oi foi questionada sobre quando começaria a retirar os aparelhos de telefonia das ruas, mas não apontou uma data fixa. Também foi perguntada sobre a quantidade de aparelhos instalados em janeiro de 2019, mas a empresa também não se manifestou até o fechamento dessa edição. Em novembro passado a Oi tinha confirmado a diminuição dos equipamentos: em 2016 todo Rio de Janeiro teriam 71 mil equipamentos e em dezembro de 2019 esse número caiu para 69 mil. Em Niterói também teve queda já que em 2016 tinham mais de 1,9 mil telefones públicos e em 2018 a empresa confirmou 1,9 mil exatos.

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