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Foto do escritorJornal Daki

Jefferson, um nobre que se despede, por Victor Machado



O dia 26 de novembro de 2018 será lembrado como o fim de uma era no gol do Botafogo. Um dos melhores arqueiros do Brasil, Jefferson de Oliveira Galvão, irá se despedir dos gramados, contra o Paraná Clube.

Curiosamente na adolescência, o futuro paredão Alvinegro, chegou a ser artista circense, velocista e capoeirista. Talvez essa seja a origem de tamanha explosão e habilidade com as mãos e pés.

Ao longo da carreira, sem dúvidas, fez defesas milagrosas, históricas e importantes. Porém duas delas entraram eternamente para o imaginário futebolístico.

O Fim de um Império.

Na final da Taça Rio em 2010, o Botafogo precisava da vitória para garantir o título carioca. Um pênalti para o Rubro-Negro no final do segundo tempo fez a torcida voltar ao trauma. Se empatasse, a decisão seria por penalidades, maneira como o Fla tinha vencido os títulos de 2007 e 2009. O Imperador Adriano melhor jogador do Brasil naquele momento foi para cobrança. Confiante, Jefferson pulou para o canto esquerdo, espalmou para fora e garantiu seu primeiro título. Delírio Alvinegro no Maracanã!


Foto: Jornal O Tempo

Lionel Messi x Jefferson

Sim, um dos melhores jogadores de todos os tempos também foi parado pelo Glorioso Herói, novamente em cobrança de pênalti, com a camisa da Seleção Brasileira, dessa vez no ano de 2014, em amistoso contra a Argentina. Entretanto, poucas foram as oportunidades dadas na sequência pelos técnicos Dunga e Felipão. O último o convocou como reserva na Copa de 2014.

Mudando de Assunto

Até quando a Copa Libertadores da América será sinônimo de violência dentro e fora de campo? A final entre River e Boca, na Argentina já ficou marcada pelas cenas lamentáveis.

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