Mosquito: situação controlada em SG, diz secretário de Saúde
Índice de infestação de larvas do Aedes aegypti aponta quadro médio de risco
População deve ficar atenta e seguir fazendo o básico contra a larva do aedes aegypti
O último Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Mosquito Aedes Aegypti (LIRA), deste ano, aponta que o município de São Gonçalo obteve o resultado de 1.7% de infestação de larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chicungunha. A pesquisa foi realizada pelos agentes de endemias da Vigilância Ambiental da Prefeitura Municipal de São Gonçalo, na terceira semana de outubro, e o balanço aponta quadro de médio risco, que é considerada até 3.9% de infestação.
A Secretaria de Saúde de São Gonçalo notificou, durante todo ano de 2018, 2972 casos de dengue, seguido por 1684 de zika e 7539 casos de chikungunya. “A situação está controlada, mas é importante que toda população continue inspecionando suas residências, pelo menos uma vez por semana, à procura de focos do mosquito. As ações já foram intensificadas e a regra básica é não deixar a água parada em qualquer tipo de recipiente”, alerta o secretário de Saúde e Defesa Civil, Jefferson Antunes.
Somente entre os dias 15 e 19 de outubro, 22.885 casas foram visitadas por agentes no último ciclo epidemiológico do ano de 2018, de um total de quatro ciclos. Dos 92 bairros do município, 35 apresentam resultado satisfatório, 46 estão em estado de alerta e 7 em alto risco, que apresentam maior índice de infestação, são eles: Mutuapira, Jardim República, Santa Izabel, Fazenda dos Mineiros, Jardim Tiradentes, Ipiíba e Vila Iara.
O objetivo do LIRA é identificar as áreas da cidade com maior ocorrência de focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, com o objetivo de intensificar as ações nos locais onde existe maior presença do mosquito."A partir do resultado do LIRA a gente consegue fazer o planejamento das ações para o trabalho do ciclo que vai ser realizado no bimestre seguinte, de acordo com os tipos de infestações e tipos de depósitos predominantes", explica o diretor da Vigilância Ambiental, Adaly Fortunato.
O LIRA, metodologia criada pelo Ministério da Saúde para fazer o levantamento de índice de infestação nas cidades, tem o objetivo de identificar as áreas da cidade onde estão concentrados as maiores ocorrências de focos e criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, viabilizando o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas.