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Foto do escritorJornal Daki

Chinês responsável por retomar Comperj é atacado a tiro no Catarina


Comitiva passava pela estrada do Comperj quando recebeu tiro de pistola


Caso foi registrado na 72 DP no Mutuá/Foto Divulgação

Um chinês, ligado a empresa China National Oil and Gas Exploration and Development Company (CNODC), subsidiária da CNPC, que recentemente assinou um contrato com a Petrobras para retomar as obras do Comperj, foi atingido por estilhaços de um tiro, na manhã desta segunda-feira (29), quando fazia uma visita na Estrada do Comperj, na região do Jardim Catarina, em São Gonçalo. A vítima foi medicada e liberada.


Segundo informações, a comitiva fazia uma visita nos futuros locais de obras quando, ao passar pelo Jardim Catarina, foi atacada por um tiro de pistola. O disparo atingiu o vidro da Van e os estilhaços acabaram cortando a cabeça de um integrante da empresa chinesa. Em meio à onda de operações que são realizadas pelos órgãos de Segurança do Estado e das Forças Armadas na região, os criminosos teriam atirado, achando que a van transportava policiais.

De acordo com policiais, o homem atingido seria o líder da comitiva e responsável pela assinatura do contrato de obras com a Petrobras. Os chineses, que chegaram hoje ao Brasil e seguiram direto para o local de obras, estavam em sua terceira viagem para o Rio de Janeiro.

Além do homem ferido, ainda estavam na Van mais três chineses, uma tradutora, a presidente da associação dos moradores da região e um pescador.

O caso foi registrado na 72ªDP (Mutuá).


Estrada do Comperj

A estrada que foi criada exclusivamente para transportar equipamentos pesados até o Comperj se transformou em uma via do tráfico de armas e drogas. A via que corta todo o Complexo do Salgueiro, Jardim Catarina e o Gebara, em Itaboraí, facilitou a logística de criminosos, que montaram negócios às margens da Baía de Guanabara.

A circulação entre as comunidades foi facilitada após a construção da via. A estrada virou palco de bandidos, que praticam roubos de cargas e têm dificultado a vida dos motoristas na região. Preocupado com a situação, o Ministério Público do Estado (MP-RJ) pediu à justiça que a estrada seja destruída para deixar de atender ao tráfico.

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